Baixo desempenho de Flávia Arruda faz governo cogitar sua troca
O presidente Jair Bolsonaro, sem partido, revelou que nos próximos dias vai promover uma reforma ministerial. O primeiro nome confirmado é o do senador Ciro Nogueira, do PP-PI, para a Casa Civil que vai receber algumas atribuições da então ministra e deputada Flávia Arruda (PL-DF). Segundo fontes, Flávia vem tendo um desempenho muito aquém do esperado, apesar do seu notório esforço.
Pouca influência
Fontes palacianas afirmaram a este colunista que o motivo que leva o governo a cogitar a troca de Flávia Arruda na Secretaria de Governo da Presidência da República é a falta de influência política da deputada junto aos congressistas.
Falsa impressão na CMO
Bolsonaristas do 1º escalão afirmam pelos corredores do Planalto que a ministra está de longe de ser àquela Flávia Arruda que realizou um bom trabalho quando esteve no comando da Comissão Mista do Orçamento (CMO).
Dependente do marido
Outro fato constatado pelos bolsonaristas é que a ministra Flávia ainda é muito dependente de seu marido e ex-governador do DF, José Roberto Arruda.
Guerra no clã dos Pedrosas
Os desentendimentos na família Pedrosa, revelados por este colunista no decorrer da semana que passou, ainda vai dar muito o que falar. Fontes próximas a família afirmam que o maior problema se chama Eduardo Pedrosa, pai do distrital Eduardo Pedrosa, do PTC, e irmão da ex-deputada Eliana Pedrosa, do Pros.
Incentivando o embate
Nos bastidores já se sabe que Eduardo Pedrosa “pai” não conseguiu ter domínio sobre o gabinete do filho. O que poucos sabem, segundo fontes, é que está partindo dele o incentivo para que a irmã dispute o mesmo cargo que seu “menino”.
Sede de poder
Quando Eliana Pedrosa era distrital, Eduardo era quem comandava parte de seu gabinete e exercia forte influência sobre ela. Talvez seja esse o real motivo de querer ejetar o filho da cadeira de distrital.
Medo da caneta azul
O tititi no GDF é que o governador Ibaneis Rocha, do MDB, deve fazer uma minirreforma em seu secretariado e nas administrações regionais a partir de agosto. O pessoal está com medo da caneta azul.
Desde o início de seu mandato, Ibaneis tem usado a sua caneta Mont Blanc, que custa em média R$ 5 mil, para assinar nomeações e decretos, e a tradicional caneta BIC azul, que tem preço médio de R$ 2,00, para exonerar o pessoal. Caneta azul, azul caneta…
Paco com ciúmes
O vice-governador do DF, Paco Britto, do Avante, assim que reassumiu o cargo de governador em exercício, andou reclamando que o “pessoal do Ibaneis” deu muito holofotes aos quatro dias em que o presidente da CLDF, deputado Rafael Prudente, do MDB, esteve no comando do GDF. Dizem que ciúmes de homem é pior do que mulher.
Contagem regressiva no PT-DF
O mês de agosto está se aproximando e muitos petistas do DF já estão contando os dias para iniciar os debates para definir como ficará a situação da legenda em relação ao GDF.
Grande aliança
A única certeza até o momento é que o PT quer formar uma grande aliança de esquerda para entrar na disputa ao GDF com a intenção de chegar ao 2º turno e que não vai aceitar outro cargo na composição que não seja o de governador.
Delmasso na presidência da Unale
O deputado distrital Delmasso, do Republicanos, está sendo cotado para assumir a presidência da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) em dezembro deste ano. Atualmente, Delmasso é o secretário-geral da organização que reúne cerca de 1,1 mil parlamentares estaduais.
* José Fernando Vilela é editor-chefe e colunista deste portal. A coluna O Fino da Política é publicada todos os domingos.