Senadores erram ao convocar governadores para a CPI
Não restam dúvidas que a CPI da Covid-19 no Senado não passa de mais uma armação de parlamentares para garantir holofotes antes das eleições. Na semana que passou, os senadores aprovaram a convocação de nove governadores para depor na comissão. No entanto, se esqueceram de checar com os assessores legislativos (que são os que dizem que sabem) se eles tinham prerrogativa e competência jurídica para tal. Como o imbróglio foi para no STF, é capaz que o tiro sai pela culatra e a CPI faça jus ao sentimento de que essas supostas inquisições parlamentares nunca dão em nada e sempre acabam em pizza.
“Requerente de aluguel”
Um fato curioso chamou a atenção de quem acompanha os trabalhos da CPI da Covid-19. Os requerimentos de convocação dos governadores tinham como único autor o senador Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe. O parlamentar ganhou a alcunha de “requerente de aluguel”, pois foi usado por seus colegas para fazer a politicagem deles.
Saídas estratégicas de Omar Aziz
Alguns senadores questionam as saídas, as quais chamam de estratégicas, do presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), de sua cadeira durante alguns depoimentos, cedendo a vez para Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que é o vice-presidente da comissão. Tem gente achando que é proposital. O senador Randolfe costuma deixar seus colegas mais à vontade em relação ao tempo para fazer perguntas e réplicas. Porém, governistas notaram que as tais saídas de Omar coincidem com momentos em que o depoente está sob os questionamentos dos parlamentares. Pelo visto, o “primo” não vai mais poder se levantar, nem para urinar ou ….
Renan mostra porque é um dos caciques do Congresso
Enquanto a “grande mídia” fazia pressão para a convocação dos governadores, nos bastidores já era dado como certo que o filho do relator da CPI, o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), estaria entre os convocados. Após a tal reunião secreta, quando ligaram as câmeras da TV Senado e começou a transmissão, lá estava o senador Renan Calheiros (MDB-AL) sentado na cadeira de relator que lhe foi designada. Tranquilo e calmo, diga-se de passagem.
Nome Roriz pode sumir do mapa eleitoral
O atual cenário político da capital federal não conta com nenhum representante da família Roriz em cargo eletivo. No último pleito, o neto que carrega o nome do falecido governador Joaquim Roriz não conseguiu se eleger para deputado federal. As movimentações políticas e aparições públicas da família são raras atualmente. Se em 2022, nenhum Roriz for eleito ou até mesmo não concorrer, é sinal de que a política não é mais a praia dos herdeiros.
Paco Britto força a barra para continuar como vice de Ibaneis
Durante uma entrevista para um programa de rádio, o vice-governador do DF, Paco Britto, do Avante, manifestou o desejo de querer continuar marchando com Ibaneis Rocha. Pelo andar da carruagem, Paco chegou atrasado. A vaga parece que já tem dona. Resta saber o nome e sobrenome.
Adélia vai representar o legado político de Jofran Frejat nas urnas
A sobrinha do eterno secretário de Saúde do DF, o falecido médico Jofran Frejat, Adélia vem se movimentando para entrar na disputa eleitoral do próximo ano. Ela foi escolhida pelo grupo de colaboradores de Frejat para representar o legado político do tio nas urnas. Adélia Frejat está sendo cotada para ser candidata a vice-governadora numa das pretensas chapas de oposição ao governador Ibaneis. Jofran Frejat ainda é lembrado por ter construído a maioria dos hospitais e unidades de saúde da rede pública do DF.
Um Pedrosa no Congresso
O deputado distrital Eduardo Pedrosa (PTC) parece que pegou gosto pela política. A cúpula do seu partido o consultou se gostaria de concorrer à Câmara dos Deputados no ano que vem e ele decidiu embarcar no projeto. Eduardo vai tentar voos mais altos. Em tempo, a última pessoa da família que tentou, não conseguiu. Boa sorte!