• 22 de novembro de 2024

O FINO DA POLÍTICA | As movimentações da política brasiliense e do Brasil

Izalci entra para a história da ciência e tecnologia do Brasil

Foto: Divulgação/Agência Senado

Desde que chegou ao Congresso Nacional que o hoje senador da República pelo DF, Izalci Lucas (PSDB), luta incansavelmente por melhorias para a educação, ciência, tecnologia, pesquisa e inovação. Izalci, que é presidente da Frente Parlamentar Mista de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação e vice-presidente da Frente Parlamentar Mista da Educação, conseguiu emplacar um projeto de lei complementar (PLP 135/2020) de sua autoria que proíbe o bloqueio (ou contingenciamento como preferem os mais intelectuais) dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o FNDCT. Esse fundo é voltado para financiar projetos na área, porém, nos últimos anos seus recursos ficavam intocáveis para ajudar na soma do superávit nas contas do governo. O governo Bolsonaro até tentou extinguir o FNDCT, mas Izalci articulou a sua retirada do projeto do Executivo. O senador então apresentou o PLP que foi aprovado no Senado e na Câmara, mas foi sancionado por Bolsonaro com veto a proibição do bloqueio dos recursos. Mais uma vez, Izalci Lucas entrou em campo, conquistou apoio da comunidade científica, mesmo de corrente política divergente da sua, e juntos pressionaram os parlamentares para derrubar os vetos do presidente. Na última quarta (17), o Congresso derrubou o veto de Jair Bolsonaro e os recursos do FNDCT não poderão mais ser bloqueados daqui para frente. Esse feito de Izalci Lucas o insere de uma vez por todas para a história da ciência, tecnologia, pesquisa e inovação brasileira. Parabéns ao senador por não ter esmorecido e ter lutado para garantir um futuro melhor para essas áreas essenciais para o desenvolvimento do Brasil. Tem gente que diz que o senador merece uma estátua na porta do MCTI.

Rodrigo Pacheco fez o papel de Bolsonaro ao pedir ajudar para os EUA

Foto: Reprodução Google Imagens

O governo Bolsonaro ainda não conseguiu se aproximar do novo presidente norte-americano, Joe Biden. Na semana que passou, à presidência da República divulgou nota informando que Biden enviou uma carta para Jair Bolsonaro, mas o conteúdo tinha foco na área ambiental. Como ainda há um distanciamento entres chefes dos ianques e dos tupiniquins, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-AL), resolveu estender a bandeira branca e enviou um pedido de ajuda a vice-presidente dos EUA, Kamalla Harris, que exerce a função de presidente do Senado norte-americano, solicitando que eles nos cedam vacinas contra a Covid-19 que estão estocadas e sem uso para imunizar à população brasileira. Bolsonaro poderia ter calçado a sandália da humildade e ter feito esse pedido a Biden em resposta a sua carta, mas, como o amor pelo derrotado Trump ainda bate no seu peito, não o fez. O gesto de Pacheco demonstra que Bolsonaro está mais preocupado com o tititi da política brasileira do que encontrar uma solução para a pandemia.

Afinal, qual é o partido do novo ministro da Saúde?

Foto: Reprodução Google Imagens

O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ainda não tomou posse e já está tendo sua vida investigada. Em meio a devassa em sua vida, se descobriu que o paraibano Queiroga foi filiado ao Republicanos, partido comandando indiretamente pela Igreja Universal do bispo Edir Macedo. Só que nem a cúpula dos Republicanos sabia que o doutor fazia parte de seus quadros, segundo informações do deputado Marcos Pereira (SP), presidente nacional da legenda. Já o deputado bolsonarista Delegado Waldir, disse ao Jornal Opção de Goiânia, que Marcelo Queiroga é filiado ao PSL, só que ninguém confirma. Em uma pesquisa realizada no site do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, não é possível achar nenhum registro de filiação do futuro ministro da Saúde. Independente de partido político, o que interessa é que Queiroga encontre um caminho para dar fim a essa pandemia que está castigando o povo brasileiro.

Partidos de esquerda já avaliam aliança com Lula

Foto: Reprodução Google Imagens

Desde que as condenações de Lula foram anuladas os partidos de esquerda e centro-esquerda deram início a uma aproximação com o PT, partido do ex-presidente. Os caciques dessas legendas sabem que só terão chances de voltar a frequentar o Palácio do Planalto se Lula for eleito, caso o contrário, ficarão chupando dedo.

Cúpula do PT tenta conter fúria da militância contra o MDB pensando em 2022

Foto: Reprodução Google Imagens

Também já pensando em 2022, a cúpula do PT vem trabalhando para que a militância esqueça as rusgas do passado com o MDB para tentar formar uma aliança que viabilize a volta de Lula para o Planalto. E como o MDB ainda tem o comando da maioria das prefeituras pelo país e uma bancada forte e atuante no Congresso, o partido se torna a noiva a ser conquistada. Pelo visto, a militância petista vai ter engolir goela abaixo uma possível nova aliança com os emedebistas.

Quem herdará o legado do Dr. Frejat?

Foto: José Fernando Vilela/Expressão Brasiliense

Essa é uma pergunta que não quer calar aqui no DF. O grupo político do falecido Dr. Jofran Frejat está órfã. Os aliados do doutor Frejat estão se organizando para escolher nomes viáveis para a disputa por cargos eletivos na Câmara Legislativa, Câmara dos Deputados e talvez o Senado. A força política do legado de Frejat é muito forte. O grupo já está organizando reuniões políticas em algumas regiões administrativas do DF em busca de consolidar esse projeto para dar sequência ao trabalho do Dr. Frejat. O problema maior será encontrar nomes que possam representar o exemplo de homem público sério, íntegro e honesto que foi Jofran Frejat. O que tem de raposa, principalmente usando jaleco branco, querendo herdar esse legado, não é brincadeira não. Mas, o Movimento Legado Dr. Frejat 2022 vai saber separar o joio do trigo.

Marcha do Coronavírus faz carreata contra o lockdown no DF e vão até o Palácio da Alvorada parabenizar Bolsonaro

Foto: Reprodução Redes Sociais

Financiada pela oposição ao governo Ibaneis e por aliados de Bolsonaro, a Marcha do Coronavírus segue remando contra as medidas restritivas decretadas pelo GDF na capital federal. Para este domingo (21), o grupo organiza uma carreata contra o lockdown no DF saindo do Museu da República e culminando seu fim na porta do Palácio da Alvorada para cantar o tradicional “parabéns pra você” para o presidente-capitão que completa 66 anos. Resta saber se vai ter bolinho e refrigerante bancados pelos políticos endinheirados.

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