Neste domingo (15), faz uma semana que o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva se entregou à Polícia Federal. A prisão do petista fora determinada pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável por julgar a operação Lava Jato, no âmbito da Justiça Federal, no dia 05 de abril.
Lula tem ainda mais seis processos a serem julgados pela justiça. Porém, ele poderá se candidatar e o TSE deverá se manifestar se o nome dele irá as urnas ou não. O PT, com certeza, tentará viabilizar a candidatura de seu líder máximo, pois apesar dos ocorridos as pesquisas apontam que o petista está liderando as intenções de voto. Se a candidatura de Lula não for aceita pelo TSE, o PT ainda consegue registrar um novo candidato em seu lugar. Mas, se a decisão do TSE ocorrer a menos de 20 dias para o primeiro turno, Lula estará fora do jogo e levará o PT junto de acordo com especialistas.
Além do processo do tríplex, Lula ainda é réu em outros seis processos. Dois estão nas mãos de Sérgio Moro: Em um deles, o petista responde por supostamente ter recebido propina de 12,5 milhões de reais da Odebrecht. O valor é referente a um terreno em São Paulo onde, segundo delatores, seria construída a nova sede do Instituto Lula, e um imóvel vizinho ao seu apartamento em São Bernardo do Campo. No outro processo, o ex-presidente é acusado de receber das empreiteiras OAS, Odebrecht e Schahin vantagens indevidas no valor de 1,1 milhão de reais por meio de reformas em um sítio em que frequentava em Atibaia (SP).
Fora de Curitiba, outros quatro processos tramitam na 10ª Vara Federal de Brasília. Se condenado, a conta que o petista terá de fazer é somar todas as penas e, deste total, calcular um sexto. Deste um sexto, subtrai-se o tempo que ele já cumpriu preso. Até agora, sete dias.
Da Redação com informações do site El País Brasil
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