• 27 de abril de 2024

A difícil definição da política brasiliense

Por enquanto, os eleitores do Distrito Federal só sabem que o atual governador, Rodrigo Rollemberg será candidato à reeleição em outubro. As outras frentes ainda não apresentaram os seus concorrentes para comandar o Palácio do Buriti.

Entre os herdeiros de Roriz e Arruda, a disputa está quente. O então pré-candidato pelo MDB, Ibaneis Rocha jogou a toalha e já declarou apoio a Jofran Frejat (PR) pegando de calça curta até mesmo o presidente do MDB local, Tadeu Filippelli. Alírio Neto (PTB), Fraga (DEM) e Izalci Lucas (PSDB) seguem firmes com a posição de que eles são nomes viáveis para participar da eleição. Frejat é o melhor colocado nas pesquisas, porém a idade avançada pesa contra ele. O que se especula é que a definição nesse grupo só ocorrerá próximo ao prazo final das filiações partidárias em abril.

Já no grupo dos dissidentes do governo Rollemberg a postura está sendo diferente. Eles resolveram se unir, se autoproclamaram a terceira via e irão para as urnas alegando que não tiveram espaço no governo Rollemberg e por isso romperam com ele. Integram esse grupo o senador Cristovam (PPS), Rogério Rosso (PSD), Joe Valle (PDT), Renato Santana (PSD) e Valmir Campelo (PPS).

No segmento evangélico, que tem um grande peso eleitoral e pode garantir muitos votos, os dirigentes estão sendo cortejados. Nesse grupo despontam o presidente do PRB, Wanderley Tavares, o deputado federal pelo Pros, Ronaldo Fonseca, e o presidente do PSC, Daniel de Castro.

A esquerda, está esfacelada e desunida, ao contrário das outras eleições. O PT ainda está varrendo a poeira para debaixo do tapete, após a condenação do ex-presidente Lula. Petistas de pesos estão optando por disputar cargos que lhes garantam sobrevivência política. O Psol deve lançar um nome novo.

Enquanto que os partidos ditos “nanicos”, seguem na mesma. Participam de várias reuniões e conversas e só se definem no último segundo quem irão apoiar.

Portanto, caro leitor do Expressão Brasiliense, vamos ter que esperar mais um pouco para ver quem vai pôr a cara para bater nas ruas e nas urnas.

Da Redação

Foto: Google Imagens

Expressão Brasiliense

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