Considerado como instrumento de mobilização política de partidos de esquerdas, o Movimento Sem-Terra (MST) está se preparando para voltar à promover invasões pelo país. Os dirigentes dos sem-terras planejam iniciar “as jornadas”, como eles chamam as ocupações, assim que a pandemia do coronavírus esteja sob controle.
O MST projeta invadir terras que eles alegam que são improdutivas, em especial do setor sucroalcooleiro (cana-de-açúcar, álcool e açúcar). O grupo compara o atual período com o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), com crise econômica, alto desemprego nas cidades e a falta de incentivo nas zonas rurais.
Acostumados a serem tratados a pão de ló na época dos governos Lula e Dilma, os sem-terras estão recolhidos e sua atuação tem se resumido a fazer claque para o ex-presidente petista quando são convocados.
Caso a ideia de invadir terras venha a ser executada, é possível que haja confronto entre o movimento e as grandes empresas que atuam no setor agrícola.
Com informações do site da Revista Istoé