Na tarde de sexta-feira (15), uma nova tempestade de areia de grandes proporções se formou sobre cidade de Mato Grosso do Sul. Já é o 7° dia com registro deste tipo de fenômeno no interior do país só este ano. Segundo estudos, há eventos como este que devem ser mais frequentes ao longo dos próximos anos, devido às condições climáticas extremas na região.
Segunda a meteorologista Dóris Palma, “tempestades de areia se formam em áreas onde o solo está muito seco, com vários dias consecutivos sem chuva significativa, combinado com a formação áreas de instabilidade”.
A explicação para a tempestade de poeira que aconteceu em Mato Grosso do Sul na sexta, está relacionada à atuação de áreas de instabilidade associadas a formação de um sistema de baixa pressão atmosférica que segue provocando fortes temporais em pontos do Centro-Oeste e do Sudeste durante a tarde e ainda deve continuar durante a noite e madrugada deste sábado (16).
Essas nuvens carregadas também se formam acompanhadas de intensas rajadas de vento que ajudam a elevar a poeira do solo para níveis mais altos da atmosfera.
Cidades como Ponta Porã, Aquidauana, Sidrolândia, Dourados e em Campo Grande, tiveram registros de nuvens de poeira na tarde desta sexta-feira.
Segundo relatos, a nuvem de poeira chegou à capital do estado por volta das 14h50, horário local, e já deixou estragos pela cidade. Pelos dados do aeroporto Internacional, as rajadas de vento chegaram aos 94 km/h por volta das 15h na capital, e alcançaram a impressionante marca de 117km/h na cidade de Ribas do Rio Pardo, de acordo com as estações meteorológicas do Inmet – Instituto Nacional de Meteorologia. Os bombeiros identificaram pelo menos 50 quedas de árvores.
(Climatempo)
Foto: Reprodução/Climaaovivo