O número de casos de dengue no Brasil caiu 68,6% nos dois primeiros meses de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024. Segundo dados do Ministério da Saúde, foram registrados 502 mil casos prováveis de dengue, 235 mortes confirmadas e 491 em investigação até a nona semana do ano.
Em 2024, o Brasil enfrentou a maior epidemia de dengue da história, com 1,6 milhão de casos prováveis e 1.356 mortes confirmadas nas primeiras semanas do ano. Ou seja, em comparação com o ano passado, houve uma redução significativa de 82% nas mortes confirmadas.
Casos de Dengue: 2023 x 2025
Embora a redução de casos seja notável em relação a 2024, a quantidade de pessoas infectadas pela dengue em 2025 ainda permanece alta. Em 2023, o número de casos prováveis nos dois primeiros meses foi de 261 mil, com 189 mortes confirmadas e 13 prováveis. Isso indica que, embora os números de 2025 tenham diminuído em relação a 2024, houve um aumento de 93% nos casos de dengue em comparação com 2023.
A região Sudeste do Brasil foi a mais afetada, com 367 mil casos prováveis e 191 mortes confirmadas entre janeiro e fevereiro de 2025. Em São Paulo, o número de casos foi de 291 mil, com 176 mortes confirmadas.
No Estado de São Paulo, a tendência é inversa à nacional, com um aumento de 7,3% nos casos de dengue de 2024 para 2025. Em 2024, o Estado havia registrado 271 mil casos e 226 mortes nas nove primeiras semanas do ano.
Sorotipo 3 da dengue ainda preocupa
O sorotipo 3 da dengue, que não circulava no Brasil há 15 anos, é um fator preocupante. De acordo com o Ministério da Saúde, esse sorotipo é um dos mais virulentos e tem mais potencial para causar formas graves da doença. A introdução de novos sorotipos pode resultar em epidemias significativas, como ocorreu entre 2000 e 2002, quando o sorotipo 3 foi responsável por um aumento nos casos de dengue no Brasil.
Alerta da OPAS – A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) emitiu um alerta sobre o risco de surtos de dengue na América Latina, devido à circulação do sorotipo 3. Além do Brasil, outros países como Argentina, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México, Nicarágua, Peru e Porto Rico também registram a presença desse sorotipo.
A recomendação das autoridades de saúde continua sendo a eliminação de focos de água parada, que servem de criadouros para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Outras medidas preventivas incluem o uso de repelentes, a instalação de telas nas janelas e a atenção a sinais de alerta. Em caso de sintomas graves, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes ou sangramentos, é fundamental procurar assistência médica imediatamente.
Com informações da Agência Estadão Conteúdo
Foto: Reprodução/Google Imagens
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