O Expressão Brasiliense teve acesso ao relatório da perícia da Polícia Federal (PF) no celular do governador afastado do DF, Ibaneis Rocha, do MDB. De acordo com o documento, o emedebista não foi conivente com os atos antidemocráticos ocorridos na capital federal no dia 8 de janeiro deste ano.
No documento, a PF detalha o celular de Ibaneis Rocha, o então chefe do Executivo deu ordens para que os responsáveis pela segurança da Esplanada dos Ministérios naquele dia prendessem os invasores do Congresso.
Ainda conforme o relatório, Ibaneis recebeu informações diretamente do substituto de Anderson Torres, até então secretário de Segurança do DF, o adjunto Fernando Sousa, por volta de meio-dia de que as manifestações ocorriam pacificamente.
De acordo com a PF, instituição responsável pela perícia no celular de Ibaneis, o secretário-adjunto Fernando Sousa enviou mensagem a ele dizendo que todo o efetivo das forças de segurança iriam proteger o STF de uma possível invasão.
O relatório da perícia traz um diagrama que discrimina a cronologia de ações adotadas por Ibaneis Rocha e também destaca conversas que ele manteve com jornalistas que questionavam o seu envolvimento com as manifestações e quais providências foram adotadas.
No parecer, a PF relata que as mensagens e os arquivos de dados extraídos do celular de Ibaneis não atestam que ele não foi conivente com os atos de vandalismo do dia 8 de janeiro.
“Pela análise da mídia disponível, considerando todo exposto, de forma cronológica, a investigação não revelou atos do Governador IBANEIS em mudar planejamento, desfazer ordens de autoridades das forças de segurança, omitir informações a autoridades superiores do Governo Federal ou mesmo de impedir a repressão do avanço dos manifestantes durante os atos de vandalismo e invasão”, diz o trecho da conclusão do do relatório encaminhado pela PF ao STF.
Foto: Reprodução/Google Imagens
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