O Distrito Federal, epicentro político do Brasil, abriga uma riqueza cultural e histórica que muitas vezes passa despercebida pelos próprios residentes. Em entrevista ao Expressão Brasiliense, nesta quarta (6), Cristiano Araújo, secretário de Turismo do DF, lamentou que uma parcela considerável da população brasiliense não conheça os monumentos e pontos turísticos emblemáticos da capital federal.
“Mais de 60% das pessoas que vivem aqui nunca fizeram uma visita aos monumentos que ficam na região central. Essa é uma situação que atinge tanto as famílias de baixa renda como as mais abastadas”, pontuou.
Em resposta a essa realidade, o governo do Distrito Federal (GDF) planeja promover o turismo cívico entre os estudantes da rede pública e privada. A ação visa não apenas proporcionar o acesso a locais icônicos, mas também cultivar o sentimento de pertencimento e conhecimento sobre a história e a importância desses monumentos.
Cristiano Araújo ressaltou a importância do turismo cívico como ferramenta educacional, buscando enraizar nos jovens brasilienses um senso de identidade cultural.
Segundo o secretário, os passeios planejados vão contemplar desde os famosos traços arquitetônicos de Oscar Niemeyer até pontos históricos que foram palcos de momentos cruciais da trajetória do país.
A estratégia é atrair não só a atenção dos estudantes, mas também despertar o interesse de outros segmentos da população, incentivando visitas e uma maior compreensão da importância histórica e simbólica de cada ponto turístico da capital federal.
“Eu mesmo, antes de me tornar secretário e me envolver com essas questões do turismo daqui, não tinha conhecimento da existência de alguns locais da cidade que podem ser explorados turisticamente. Queremos incentivar as pessoas que moram aqui a conhecerem melhor o local onde vivem”, destacou o secretário.
Dessa forma, o turismo cívico emerge como uma ferramenta valiosa não apenas para impulsionar o setor turístico, mas também para fortalecer os laços entre a população local e o patrimônio histórico de Brasília, fortalecendo a identidade coletiva e a valorização desses marcos que contam a história do país.
Foto: José Fernando Vilela/Expressão Brasiliense
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