O coronel Julian Rocha Pontes foi exonerado do cargo de comandante geral da Polícia Militar do Distrito Federal, após ter furado a fila de vacinação contra a covid-19, juntamente com outros dois oficiais. A decisão, tomada pelo governador Ibaneis Rocha, foi publicada em edição extra do Diário Oficial de sexta-feira (2).
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Pela programação do governo do Distrito Federal, a imunização das forças de segurança começaria pelos profissionais que estão na linha de frente, trabalhando nos postos de vacinação. Isso porque há o entendimento de que estes policiais estão mais sujeitos à contaminação.
Somente após a vacinação dos policiais que atuam nas ruas, fazendo a segurança da população, os profissionais da área administrativa começariam a ser vacinados. O coronel Pontes e outros oficiais do comando da PM, no entanto, furaram a fila e receberam a vacina antes do programado, o que gerou críticas dentro e fora da corporação.
A situação se tornou insustentável após a repercussão negativa. Ibaneis assinou a exoneração de Pontes no mesmo dia que o fato veio à tona e, para seu lugar, nomeou o coronel Márcio Cavalcante de Vasconcelos. Caberá ao novo comandante decidir se os demais oficiais envolvidos, que ocupam cargos administrativos na PM, também serão punidos. Vasconcelos é ex-subsecretário de Operações Integradas (Sopi) do Distrito Federal e tem 27 anos de serviços prestados.
Com informações adaptadas da Agência Estadão Conteúdo
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