Confirmando a informação revelada pela coluna O Fino da Política, assinada pelo jornalista José Fernando Vilela, o PT-DF decidiu, na noite de segunda-feira (27), cancelar as prévias partidárias que estavam marcadas para o dia 30 de novembro. O processo escolheria o nome da legenda para disputar o Governo do Distrito Federal (GDF) em 2026.
A disputa interna seria entre o presidente nacional do Iphan, o ex-deputado distrital Leandro Grass, e o ex-deputado federal Geraldo Magela. Como antecipou o editor-chefe do Expressão Brasiliense, a cúpula nacional do PT vetou a realização das prévias alegando que o embate entre os dois enfraqueceria a sigla diante de possíveis aliados de esquerda nas negociações para o pleito do próximo ano.
Nos bastidores, comenta-se que a candidatura de Leandro Grass ao Buriti foi uma das condições para sua filiação ao PT, após deixar o PV. O movimento contou com o aval de Lula e Janja, que apadrinharam publicamente o ingresso do ex-distrital na legenda.
Apesar da recepção calorosa, um grupo minoritário de petistas, liderado por Geraldo Magela, insistiu em realizar as prévias. No entanto, a direção do PT-DF — embora amparada pelo estatuto partidário — não combinou o jogo com a Executiva Nacional, que decidiu intervir e impor o nome de Grass como o pré-candidato oficial ao GDF.
Com a decisão, o PT-DF deve referendar Leandro Grass nos próximos dias e chegar às mesas de negociação com outras siglas de esquerda defendendo que o ex-distrital é o nome mais bem posicionado nas pesquisas de intenção de voto.
Vale lembrar que, em 2022, Grass era considerado persona non grata entre parte da militância petista por pertencer a outro partido. Hoje, com a falta de nomes competitivos dentro da legenda, o ex-distrital foi “abraçado” pela base petista, e a chiadeira de Magela já não deve mudar o rumo traçado pela cúpula nacional.
O novo desafio do PT-DF será conter o avanço do pré-candidato do PSB, Ricardo Cappelli, visto por Lula como uma alternativa estratégica. O presidente já teria sinalizado que, se os petistas não se unirem, prefere ser derrotado com Cappelli do que perder a guerra de calças arreadas com seus correligionários.
Agora, a bola está com Leandro Grass e com o PT-DF. Se o grupo não fizer o dever de casa, Lula pode abraçar o forasteiro, fortalecendo o nome de Cappelli, que é apadrinhado pelo ministro Flávio Dino, que tem pressionado o Planalto a lançá-lo como o candidato oficial do governo ao Buriti em 2026.
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