• 17 de janeiro de 2025

OPORTUNISMO BARATO | Ricardo Cappelli pensa que o eleitor brasiliense é idiota

O que faz o ex-interventor da Segurança Pública do DF e atual presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Garcia Cappelli, acreditar que o eleitor do Distrito Federal é um idiota?

Ao anunciar nas redes sociais que vai passar alguns dias morando na região administrativa do Sol Nascente/Pôr do Sol, o pré-candidato do PSB ao GDF demonstra o seu total desconhecimento da nossa população, ao tentar nos enganar com esse oportunismo barato de que usará o ônibus, metrô e ‘Uber’ para se locomover até o seu trabalho, onde um escritório climatizado, com água, café e outras regalias o aguarda, após fazer a sua cena na internet.

Cappelli surgiu para a população brasiliense em meio aos trágicos atos do 8 de janeiro de 2023. Ele foi agraciado por seu então chefe, o hoje ministro do STF, Flávio Dino, que, na ocasião, estava exercendo a função de ministro da Justiça e Segurança Pública e, ao ser questionado pelo presidente Lula sobre quem poderia ser nomeado interventor das forças de segurança pública do DF naquele instante, o indicou.

Na verdade, o Planalto queria alguém que soubesse usar os acontecimentos daquele dia para que o governo petista pudesse lucrar politicamente. Recém-chegado do Maranhão, onde foi secretário de Comunicação do último governo de Flávio Dino, Cappelli incorporou o personagem e passou a atuar como se fosse o dono de Brasília.

Até então, ninguém nunca havia ouvido falar do ‘doutor’ Ricardo Cappelli por estas bandas, como gosta que seus subalternos se dirijam a ele. O pouco que se viu dele quando esteve exercendo a função de interventor é o que estamos vendo agora: uma encenação política das mais fajutas.

A única lembrança que temos da atuação do senhor Ricardo Cappelli no DF enquanto esteve por aqui foi ter servido de pombo correio do governo Lula, que mirava tomar o Buriti na mão grande, usando o 8 de janeiro como mote.

Depois que o delegado Sandro Avelar assumiu o comando da Secretaria de Segurança Pública do DF, Cappelli sumiu. Homem de confiança de Flávio Dino, o ‘doutor’ Cappelli ainda exerceu outras funções no governo Lula até ir para a ABDI, já que o padrinho foi agraciado com uma cadeira no STF e o PSB precisava ainda preencher alguns cargos que lhe foram concedidos na mesa de negociação.

A gestão de Cappelli na ABDI reforça ainda mais a imagem de que o ex-interventor está ali apenas para cumprir tabela e garantir o seu super-salário. Qual foi o progresso que vimos no desenvolvimento industrial do Brasil desde que o nobre ‘doutor’ assumiu a entidade?

Vale destacar que ele tem em seu currículo o trabalho realizado no governo Flávio Dino no Maranhão, que é apontado como o estado mais pobre do Brasil pelo IBGE. Em 2022, a taxa de pobreza da região foi de 56,7%. Essa foi a herança que Dino e Cappelli deixaram por lá.

Agora vem com essa enganação de que vai morar no Sol Nascente/Pôr do Sol e que vai fazer não sei o quê. O povo que habita na região sabe bem o que a esquerda fez por eles: nada.

A população do Sol Nascente/Pôr do Sol vive hoje uma realidade bem diferente de anos atrás, quando não tinha a autonomia que possui atualmente. A região se tornou uma cidade a ponto de impressionar o presidente petista, quando esteve por lá, chegando a indagar onde estava a favela tão anunciada pela mídia.

Na atual circunstância, o que Cappelli tem a oferecer à população do Sol Nascente/Pôr do Sol, senão tirar proveito do teatro eleitoral que ele está se propondo a encenar?

O órgão que ele comanda tem outra finalidade, mas, pelo visto, Ricardo Cappelli vai se valer do cargo que ocupa em busca de holofotes. Com certeza, ele já conta com o apoio de alguns ‘companheiros’ daqui que irão aplaudir o seu espetáculo.

Tomara que ele não encontre ‘um maluco da quebrada’ que queira lhe ensinar que, por aqui, ninguém gosta de ‘prego’.

Se é dessa forma que o ex-interventor pretende convencer o eleitor brasiliense, que conhece bem o que é uma administração nos moldes do PT e do PSB, é melhor o ‘doutor’ nem se dar ao luxo de sair do ar-condicionado do escritório ou do quarto onde dorme.

Quem sabe até 2026 ele desista de querer usar o povo brasiliense para se autopromover. O nível de engajamento político da população da capital federal é bem diferente dos nossos irmãos maranhenses, que sofrem há décadas nas mãos de pessoas sem comprometimento com o Estado.

O eleitor brasiliense não é idiota, ‘doutor’ Ricardo Cappelli.

Foto: Reprodução/Instagram (@cappelli.ricardo)

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