A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 26, mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é desaprovado por 50% ou mais dos eleitores.
A pesquisa foi feita com brasileiros com 16 anos ou mais em oito Estados que correspondem a 62% do eleitorado do País (Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo).
A coleta de informações foi feita entre os dias 19 e 23 de fevereiro e o nível de confiabilidade da pesquisa é de 95%. O Estado que menos aprova Lula é Goiás: 70% desaprova o presidente, 28% aprova e 2% não soube ou não quis responder.
O local que melhor avaliou o presidente foi Pernambuco, com 50% dos entrevistados dizendo que não aprova o governo de Lula. Além disso, 49% disse que aprovava e 1% não quis ou não soube responder. Em seguida, vem a Bahia: 51% desaprova Lula, 47% aprova e 2% não soube ou não quis responder.
Minas Gerais segue aumentando a desaprovação: 63% não aprova Lula, 35% aprova e 2% não quis ou não soube responder. Situação semelhante do Rio de Janeiro: 64% disse desaprovar o governo do presidente, 35% disse aprovar e 1% não soube ou não quis responder.
Em seguida vem o Rio Grande do Sul, com 66% desaprovando Lula, 33% aprovando e 1% sem responder. Paraná aparece depois, com 68% desaprovando Lula, 30% aprovando e 2% sem saber ou sem querer ter uma resposta. São Paulo apresentou quase a mesma situação: 69% desaprova o governo, 29% aprova e 2% não soube ou não quis responder.
Alta rejeição não garante derrota eleitoral para Lula
Apesar do crescimento da desaprovação do governo Lula, o cenário eleitoral segue indefinido. Caso as eleições presidenciais fossem hoje, a rejeição ao governo não se traduziria automaticamente em uma derrota para Lula contra possíveis adversários como Jair Bolsonaro, Gusttavo Lima, Pablo Marçal, Romeu Zema ou Ronaldo Caiado.
Mesmo com o aumento da reprovação de Lula na Bahia e em Pernambuco, o atual presidente manteria a mesma vantagem com que venceu Bolsonaro em 2022: +33 pontos percentuais na Bahia e +26 pontos em Pernambuco. Já no Rio Grande do Sul e no Paraná, sua situação piorou em comparação com a última eleição, mas houve uma melhora significativa no Rio de Janeiro, equilibrando o cenário.
Em São Paulo, o quadro permanece praticamente idêntico ao de 2022, enquanto em Minas Gerais, a disputa aparece como um empate técnico com ligeira vantagem numérica para Bolsonaro. No entanto, essa oscilação ainda não pode ser considerada uma mudança consolidada, pois está dentro da margem de erro da pesquisa.
Com informações da Istoé e da Quaest
Foto: Reprodução/Google Imagens
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