Desde que o povo de Brasília expulsou a esquerda em 2018 do Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, os petistas e pessebistas tentam a todo custo se vingar da capital do País.
A última investida deles surgiu com a proposta do governo Lula, enviada na última sexta-feira (29) ao Congresso Nacional, que trata da alteração do índice utilizado para calcular o reajuste anual dos recursos do Fundo Constitucional do DF, repassados pela União ao GDF desde 2003.
Atualmente, o reajuste anual do FCDF é calculado com base na variação da receita corrente líquida (RCL) do governo federal. A proposta de Lula e sua turma é que o Fundo Constitucional passe a utilizar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que, na maioria das vezes, é bem menor que o RCL e, por consequência, reduziria significativamente os recursos a serem repassados ao GDF já no primeiro ano da medida.
Com a mudança, o DF deixaria de receber cerca de R$ 800 milhões já no próximo ano, R$ 1,5 bilhão em 2026, R$ 2,2 bilhões em 2027, R$ 3 bilhões em 2028, R$ 3,8 bilhões em 2029 e R$ 4,7 bilhões em 2030. Nesse período, o prejuízo chegaria a R$ 16 bilhões em seis anos. É muita grana.
Para ajudar a fazer coro e enganar o povo brasiliense com a conversa fiada de que a proposta não passa de um mero ajuste no cálculo do reajuste anual, o presidente petista tem contado com o apoio de seus companheiros do PT-DF e de aliados do PSB local, como o ex-interventor federal Ricardo Cappelli e o ex-governador Rodrigo Rollemberg.
A falsa narrativa de que o Fundo Constitucional precisa ter o mesmo formato dos demais fundos de desenvolvimento regional (FDRs) existentes no País esconde a real intenção dos esquerdistas: diminuir os recursos do DF para que a atual gestão fique de mãos atadas e sem verba para garantir novos investimentos nas áreas da saúde, segurança e educação.
Um dos objetivos da medida é impedir que o GDF tenha dinheiro suficiente para viabilizar novos projetos e programas voltados para essas três áreas, que são primordiais para qualquer gestão pública.
Quem passou pelo sofrimento de conhecer e vivenciar as três administrações da esquerda na capital do País não quer que esse filme se repita. É difícil compreender as razões que levam o PT e o PSB a quererem se vingar de Brasília destruindo a nossa cidade.
Oxalá, o governador Ibaneis Rocha, juntamente com a sua vice, Celina Leão, e demais líderes políticos do DF, consigam derrubar essa iniciativa no Congresso Nacional, como aconteceu na vez passada.
A única coisa boa dessa proposta de Lula e sua turma é que os cidadãos brasilienses estão tendo a oportunidade de refrescar a memória, para que nunca se esqueçam o quanto os governos de esquerda fizeram mal para Brasília.
Vamos torcer para que os congressistas entendam o quão importante é deixar que o Fundo Constitucional do DF permaneça com sua fórmula atual de reajuste intacta, para que as futuras gerações possam ter uma cidade cada vez melhor e com qualidade de vida para todos.
Com certeza, Lula e sua turma do PT, assim como o PSB de Cappelli e Rollemberg, entrarão para a história da capital federal como os políticos que destruíram Brasília, caso essa mudança seja efetivada.
Tomara que os senadores e deputados de fora se lembrem de que eles também serão prejudicados com a mudança no FCDF, pois usufruem dos serviços de segurança, saúde e educação, de forma direta ou indireta, quando estão por estas terras.
Foto: Reprodução/Google Imagens
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