A Polícia Federal deflagrou na terça-feira (11/2) a Operação Dissímulo, com o apoio da Controladoria-Geral da União e da Receita Federal do Brasil, para desarticular um grupo criminoso voltado à prática de fraudes em licitações na área de terceirização com o governo federal. Entre os investigados está o ex-distrital Carlos Tabanez.
A operação cumpriu 26 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal. A empresa R7 FACILITIES – MANUTENÇÃO E SERVIÇOS LTDA, é o principal alvo da operação. Tabanez é acusado de ser um dos donos ocultos da R7 Facilities.
A investigação começou na CGU em 2024, após notícias sobre irregularidades relacionadas à empresa na gestão contratual da manutenção da Penitenciária Federal de Mossoró (RN).
Os levantamentos da PF indicam que empresas com vínculos societários, familiares e trabalhistas teriam se associado para manipular concorrências públicas, utilizando declarações falsas para obter benefícios fiscais indevidos e garantir vantagem sobre outros participantes dos certames.
Também foi identificado que o grupo utilizava “laranjas” como sócios para ocultar os verdadeiros proprietários das empresas, dificultando a fiscalização e ampliando a atuação do esquema.
A R7 mantém dezenas de contratos vigentes com a Administração Pública e, na semana passada, teve um contrato desclassificado no valor de R$ 321 milhões com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. A contratação seria para atuar em 12 ministérios da Esplanada, em Brasília.
Ex-distrital chegou a ser preso
O ex-deputado distrital Carlos Tabanez foi chegou a ser preso por porte ilegal de arma de fogo, durante busca e apreensão realizada em sua residência pela Polícia Federal. À noite, ele divulgou nota nas redes sociais informando que pagou a fiança.
Dono de um dos principais clubes de tiro em Brasília, o ex-parlamentar é investigado por sua relação com a empresa R7 Facilities. O ex-deputado é acusado de utilizar laranjas para ocultar seu envolvimento e garantir vantagens ilícitas em processos de licitação.
Além de Tabanez, outro nome sob investigação é o advogado Alair Ferraz, que representa a R7 Facilities e estaria diretamente envolvido nas negociações dos contratos suspeitos. O grupo é acusado de falsificar documentos e utilizar vínculos societários ocultos para direcionar as licitações.
Foto da capa: Divulgação
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