• 22 de novembro de 2024

EM JANEIRO | Doria afirma que paulistas serão vacinados contra a covid-19

O Estado de São Paulo irá iniciar a vacinação da população local em janeiro do ano que vem, disse nesta quinta-feira, 3, o governador João Doria (PSDB), garantindo que o Estado não aguardará março, conforme prevê o plano anunciado na véspera pelo Ministério da Saúde.

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“Quero reafirmar que, em São Paulo, de forma responsável, seguindo a lei e observando rigorosamente a lei, nós no próximo mês de janeiro, cumprindo o protocolo com a Anvisa e obedecendo aos princípios de proteção à vida, nós vamos iniciar a imunização dos brasileiros de São Paulo em janeiro”, disse Doria em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

Ele criticou o plano de vacinação do governo federal, previsto para começar em março e para vacinar contra a Covid-19 somente um terço da população em 2021.

“Não vamos aguardar março e nem vamos enterrar mais brasileiros para aguardar aquilo que podemos fazer salvando mais de 60 mil vidas a partir de janeiro.”

Mais cedo, Doria esteve no aeroporto de Guarulhos para receber 600 litros, o equivalente a 1 milhão de doses, da CoronaVac, candidata a vacina contra Covid-19 da empresa chinesa Sinovac que está sendo testada no Brasil pelo Butantan.

Ainda não há dados sobre a eficácia da CoronaVac para prevenir a Covid-19. O Butantan espera divulgar esta informação até o dia 15 deste mês. Como não há dado de eficácia do imunizante, tampouco foi feito um pedido de registro da potencial vacina junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Autoridades de São Paulo têm a expectativa de que, com os dados de eficácia esperados para este mês, o registro da vacina seja obtido junto à Anvisa em janeiro. Até lá, o acordo entre Butantan e Sinovac prevê a chegada ao Brasil de 46 milhões de doses da CoronaVac.

O imunizante chinês não tem sido mencionado pelo Ministério da Saúde em seus planos de imunização contra a Covid-19 e também é alvo de uma disputa política entre Doria e o presidente Jair Bolsonaro, que são desafetos.

(Agência Reuters)

Foto: Reprodução Reuters

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