Quem assistiu ao primeiro debate entre os cinco candidatos à presidência da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) na noite de terça (22), organizado pela TV Brasília e pelo Correio Braziliense, deve ter ficado impressionado com os ataques sofridos pelo advogado Paulo Maurício Siqueira, o Poli, concorrente que representa a atual gestão e a troca de acusações entre os postulantes da oposição.
Os mais de 50 mil advogados inscritos na OAB/DF puderam conhecer as propostas dos candidatos. Durante o encontro, os postulantes responderam perguntas de jornalistas, fizeram questionamentos entre si e, em algumas ocasiões, expuseram suas ideias e planos para administrar a instituição no próximo triênio.
Os candidatos se manifestaram sobre diversos temas relacionados ao exercício da advocacia como a liberdade de atuação, o respeito aos profissionais e a inviolabilidade de seus respectivos escritórios.
Entretanto, o candidato que representa a atual gestão da OAB/DF foi o principal alvo de ataques dos colegas. Apesar dessa concentração de esforço de seus opositores visando desmerecer o trabalho realizado, Poli rebateu as críticas e aproveitou para apresentar aos seus colegas de classe, o que pretende fazer e destacou ações executadas pelo seu grupo que melhoraram a estrutura organizacional-administrativa da entidade.
A OAB/DF está há seis anos sob o comando do grupo de Paulo Maurício que ao longo desses anos demonstrou respeito e comprometimento com os profissionais da advocacia. Nas sondagens realizadas junto à classe, a gestão do atual presidente, Délio Lins Jr. está bem avaliada.
No decorrer do debate, seus opositores tentaram por diversas vezes desqualificar o trabalho que vem sendo realizado por seu grupo.No entanto, Poli demonstrou que está preparado para suceder Délio Lins Jr. no cargo de presidente da OAB/DF.
Em nenhum momento, Paulo Maurício se intimidou e não fugiu do embate e do confronto de ideias e propostas, enquanto seus adversários utilizaram-se de argumentos duvidosos e até mesmo sem fundamentação convincente para atacá-lo.
Os adversários de Poli apresentaram propostas fora da realidade do mundo da advocacia. Em alguns momentos, os opositores aparentavam que estavam em plena sintonia até mesmo para diminuir o trabalho do candidato da situação.
Troca de acusações
Como as regras do debate previam que os candidatos teriam que fazer perguntas entre si e aquele que tivesse sido sorteado não poderia mais se manifestar, a oposição não teve como fugir e os adversários de Poli acabaram trocando acusações entre eles mesmo. Um colocou o dedo na ferida do outro.
No último bloco, Poli teve direito de resposta concedido por ter sido alvo de fake news por parte da candidata Cristiane Damasceno.
Além disso, antes de encerrar a transmissão, a candidata Karolyne Guimarães foi penalizada pela comissão organizadora por infringir as regras do debate e seus concorrentes tiveram direito a se manifestar por 30 segundos devido ao ataque feito por ela.
Nesse primeiro encontro entre os cinco candidatos a presidente da OAB/DF, ficou evidente que a oposição não conhece a realidade da instituição em si, tanto do ponto de vista administrativo como da atuação como entidade representativa de uma das mais importantes classes de profissionais liberais deste País.
A eleição
A votação das eleições da OAB/DF está prevista para ocorrer no dia 17 de novembro.
Fotos: Reprodução/YouTube
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