Expressão Brasiliense O Realtime Bigdata divulgou, nesta terça-feira (9), mais uma rodada nacional de sondagens sobre as eleições de 2026. No Distrito Federal, o cenário é claro: a vice-governadora Celina Leão (PP) lidera com folga as intenções de voto para o comando do Palácio do Buriti.
O levantamento ouviu 1.200 eleitores, com idade acima dos 16 anos, entre os dias 6 e 8 de dezembro, considerando renda, nível de escolaridade e sexo.
Celina abre 19 pontos sobre Arruda
De acordo com a pesquisa, Celina Leão aparece com 40% das intenções de voto, mantendo ampla vantagem sobre os demais concorrentes. A “Leoa” tem 19 pontos de diferença para o segundo colocado, o ex-governador José Roberto Arruda (sem partido), que surge com 21%, apesar de sua candidatura ainda ser uma incógnita, já que ele permanece inelegível até 2032.
Em seguida, Leandro Grass (PT) soma 13%. Logo após, Paula Belmonte (PSDB) e Ricardo Cappelli (PSB) aparecem empatados com 6%.
Os eleitores que optaram por branco ou nulo somam 9%; outros 5% não souberam ou não responderam.
Veja o resultado dessa simulação abaixo:
Cenário sem Arruda coloca Celina com 50% e chance de vitória no 1º turno
Na simulação em que o nome de Arruda é retirado da disputa, Celina Leão dispara para 50%, indicando potencial vitória no primeiro turno dentro da margem de erro.
Nesse cenário, Leandro Grass aparece com 16%, enquanto Cappelli e Paula Belmonte voltam a empatar, agora com 7% cada.
Confira os dados abaixo:
Arruda lidera rejeição com mais de 50%
Quando o assunto é rejeição, o ex-governador Arruda lidera com folga: 53% dos entrevistados afirmam que não votariam nele de jeito nenhum.
Esse índice elevado reflete a resistência do eleitor brasiliense à sua volta ao cenário eleitoral, ainda marcada pelos desdobramentos da Operação Caixa de Pandora, que resultou em sua prisão enquanto governava o DF.
Os demais pré-candidatos têm rejeição entre 20% e 27%, percentuais considerados dentro do esperado para o momento pré-eleitoral.
Confira abaixo:
A pesquisa tem margem de erro de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%.
Foto: Reprodução/Google Imagens
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