O antigo chefe, o ainda senador e futuro ministro do STF, Flávio Dino, bem que tentou passar o bastão ou até mesmo mantê-lo no cargo, mas, Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, foi preterido por Ricardo Lewandowski, que assumiu o comando do órgão recentemente. Ciente de que não ficará na função, Cappelli resolveu se manifestar nas redes sociais, nesta segunda-feira (29), sobre sua saída da pasta.
O objetivo principal de sua manutenção era dar a ele mais visibilidade e projeção para uma eventual candidatura ao GDF em 2026, porém, o plano não vingou. Durante o processo de escolha do nome de quem substituiria Flávio Dino, a ‘companheirada’ fez questão de divulgar que o ‘02’ do MJ era antipetista e anti-Lula até pouco tempo atrás.
Alçado ao posto de interventor federal nas forças de segurança do DF logo após os atos criminosos do dia 8 de janeiro em Brasília, Ricardo Cappelli vinha sendo considerado por seu partido, o PSB, e pelo grupo político que pertence, como o candidato ideal para entrar na disputa pelo governo do DF.
Como a esquerda brasiliense não possui um nome forte para as eleições de 2026, a possível candidatura de Cappelli já estava ganhando adesões entre lideranças partidárias e política da capital federal. Entretanto, com a falta de uma posição de destaque, o sonho de ter Ricardo Cappelli concorrendo ao GDF praticamente acabou.
O destino do todo-poderoso interventor ainda é uma incógnita. Nos bastidores há rumores de que ele teria recebido convites para atuar em governos de outros estados. Porém, nada foi confirmado. Na internet, alguns supostos ‘simpatizantes ou pseudoaliados’ defendem que ele assuma o comando da Abin ou a EBC.
Até agora, a única certeza que se tem é que Cappelli está de saída do MJ. Para onde vai, ninguém sabe. Caso decida concorrer ao GDF em 2026, sem ter um cargo de visibilidade, vai passar vergonha nas urnas e nem mesmo será mais lembrado como interventor, cargo que ostentou achando que tinha o rei na barriga e era dono da capital federal.
Confira a publicação de Ricardo Cappelli nas redes:
Foto: Reprodução/Google Imagens
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