Hoje, quero abordar um tema que é central para a nossa visão progressista de uma sociedade mais justa e igualitária: a luta incansável do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) pela justiça social e pela verdadeira reforma agrária no Brasil.
O MST, ao longo de sua história, tem sido uma voz corajosa na denúncia da profunda desigualdade no acesso à terra em nosso país. Sua atuação, por meio da ocupação de terras improdutivas, não é um ato de mera resistência, mas um ato de rebeldia contra um sistema que perpetua a concentração de terras nas mãos de uma elite, enquanto milhares de famílias lutam para sobreviver em condições desumanas.
A Constituição Federal do Brasil nos assegura o direito à reforma agrária, um compromisso de justiça social que ainda precisa ser cumprido de forma plena. O MST nos lembra constantemente dessa obrigação moral e constitucional, pois a reforma agrária não é apenas uma política pública, mas uma demanda urgente por dignidade, igualdade e inclusão.
As ações do MST são uma resposta a décadas de negligência do poder público em relação à reforma agrária. São um chamado à ação em um país onde latifúndios improdutivos se estendem enquanto pequenos agricultores mal conseguem sobreviver. São uma demanda por uma transformação profunda em nosso sistema agrário, para que a terra seja um bem acessível a todos.
Ao invés de criminalizar o MST, deveríamos enxergar suas ações como manifestações de desespero de pessoas que buscam um futuro mais justo. Em vez de reprimir, devemos abrir espaço para o diálogo e para a construção conjunta de políticas públicas que atendam às necessidades das famílias rurais.
O MST é um aliado na luta por um Brasil onde todos tenham acesso à terra e às oportunidades que ela proporciona. É um defensor da justiça social, da igualdade de direitos e da erradicação da pobreza no campo.
Portanto, conclamo todos nós a apoiar a causa do MST, a reconhecer que a justiça social não é uma opção, mas um imperativo moral, e a unir forças na construção de um Brasil onde a igualdade de oportunidades seja uma realidade para todos, independentemente de sua origem.
Juntos, como progressistas comprometidos com uma visão de sociedade mais justa, continuaremos nossa luta por um Brasil onde a terra seja um direito de todos e não um privilégio de alguns.
Com solidariedade e resistência,
Vanilda Anunciação é dirigente municipal do PT-SP
Foto: Divulgação
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