Expressão Brasiliense O terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, até o momento, não mostrou a que veio. E olha que estamos entrando no terceiro ano. O discurso de campanha, que pregava o retorno de um “Lulinha, paz e amor” para salvar o Brasil das garras de seu antecessor, não passou de uma falácia.
Quando Lula assumiu, o país se encontrava em uma situação econômica relativamente mais estável, e sua vitória nas urnas, com uma margem apertada, demonstrava claramente a divisão da nação. Aqueles que optaram por apoiar o petista acreditavam que ele traria melhores resultados, mas a realidade, até agora, tem sido outra.
O chamado “governo Lula 3” (como os petistas se referem ao seu terceiro mandato) tem sido marcado por erros e falhas de gestão, cujos reflexos são visíveis no cotidiano da população.
O descontentamento nas ruas é crescente, com muitas queixas sobre o aumento dos preços dos alimentos, dos combustíveis e outros itens essenciais. Esse cenário traz à tona um temor de retrocedermos aos tempos da hiperinflação, antes da implementação do Plano Real.
O cenário de incerteza econômica já acendeu um sinal de alerta em muitas casas brasileiras. Não é por acaso que as pesquisas mais recentes indicam índices recordes de insatisfação com a administração petista.
Em uma tentativa de mudar os rumos, Lula tem apostado na troca de ministros e figuras-chave de seu governo. Contudo, a pressão dentro de sua base de apoio é crescente, com alguns partidos já sendo cobrados por seus eleitores a abandonar a nau petista. Com as eleições de 2026 se aproximando, muitos preferem se distanciar e deixar que Lula e sua equipe paguem as consequências de seus próprios erros.
A partir da próxima semana, o ano de 2025 começa de fato no Brasil. O Congresso Nacional se prepara para debater pautas polêmicas, além de ter que votar o Orçamento deste ano, que não pode mais ser adiado diante dos riscos de comprometer serviços públicos, obras e programas governamentais.
Com o horizonte de 2026 cada vez mais perto, o Planalto tem tentado estabelecer parcerias pontuais com alguns líderes partidários, mas sem envolver a maioria dos parlamentares. O objetivo parece ser fazer com que esses poucos aliados consigam usar sua influência no parlamento para controlar os descontentes. Mais uma estratégia equivocada do “governo Lula 3”.
Embora Lula saiba como funcionam as articulações no Congresso, ele insiste em querer mostrar que ainda tem força. O próximo ano será desafiador para ele e sua equipe, com pressões por mudanças mais evidentes em todos os setores.
O povo está atento para ver se, de fato, a promessa de redução no preço dos alimentos, anunciada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), por meio da isenção de tarifas de importação de nove itens, terá efeito prático.
2025 será um ano crucial para o “governo Lula 3”. Caso os resultados não apareçam, a “companheirada” corre sério risco de ser enxotada a pontapés no traseiro do Planalto. As eleições municipais de 2024 já demonstraram que a direita e o “centrão” estão bem posicionados e se preparando para o próximo embate. Qualquer erro estratégico, como os que estão acontecendo ultimamente, poderá ser fatal para Lula e a turma da esquerda.
Que Lula não ouse subestimar o povo brasileiro e nem o parlamento, como fez sua companheira Dilma. Ninguém sobrevive só comendo ovo ou deixando de comprar ‘produtos caros’ como ele sugeriu a nação. E muito menos os políticos vão aceitar que ele meta a mão nas suas emendas como quase aconteceu no ano passado em conluio com o Judiciário.
A batata está assando, companheiro! Cuidado para não queimá-la.
Foto: Reprodução/Google Imagens
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