Por mais alarmante que essa notícia possa parecer, e de fato é, uma pesquisa recente feita pela empresa britânica” Which?” detectou que mais de um bilhão de celulares Android correm sério risco de serem infectados por malwares por um motivo bastante polêmico: a falta de atualizações de segurança.
O relatório aponta ainda que dois a cada cinco usuários do sistema operacional do robozinho verde poderiam ter seus aparelhos hackeados facilmente por cibercriminosos.
“Celulares e tablets poderiam ser afetados por um software nocivo ou outras ameaças. Isso poderia resultar em roubo de dados pessoais, recebimento de spam com propaganda ou até assinar um plano de telefonia indesejado”, alerta a empresa.
Android Marshmallow (6.0) é o mais arriscado
Para chegar a tais conclusões, a empresa tomou como base os dados divulgados pelo próprio Google. Em maio de 2019, por exemplo, a maioria da base ativa de usuários do sistema se concentrava na versão 6.0 ou anterior.
E como relata o Boletim de Segurança do Android, não foram liberados patches no ano passado para as versões do abaixo do 7.0 Nougat. Ou seja, isso significa que mais de um bilhão de smartphones e tablets podem estar sendo usados pelo mundo sem receber mais atualizações de segurança.
Para ratificar a teoria, a empresa revela ter testado dispositivos diferentes e que não recebem mais atualizações por parte de suas fabricantes, como o Sony Xperia Z2, Google Nexus 5, Motorola Moto X Style, Samsung Galaxy S6 Edge e Samsung Galaxy A5, todos facilmente invadidos.
(CanalTech)