A Apple confirmou a data do evento que deve revelar a próxima geração do iPhone: 7 de setembro. A apresentação irá ocorrer às 14 horas do horário de Brasília no teatro Steve Jobs, na sede da empresa, em Cupertino, na Califórnia. A transmissão ocorrerá online no YouTube e outras plataformas digitais.
Espera-se que o iPhone 14 seja revelado com quatro modelos, como iPhone 14, iPhone 14 Max, iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max. O modelo “mini”, lançado em 2020 e 2021, deve ser descontinuado por baixa nas vendas, segundo analistas de mercado.
Os modelos “Pro”, mais turbinados da geração, devem receber o novo chip A16, enquanto os modelos mais básicos devem trazer o antigo processador A15, do iPhone 13. Se confirmado, esse movimento seria algo inédito para a Apple, que sempre incluiu novos chips nos modelos mais recentes lançados.
Além disso, o iPhone 14 deve trazer uma “franja” menor, isto é, o entalhe no topo da tela que abriga a câmera frontal e o leitor biométrico Face ID.
Apple Watch
Outro aparelho que deve ser revelado no evento é o novo Apple Watch. Neste ano, devem ser revelados três versões do relógio inteligente da companhia, com uma versão de menor custo (Apple Watch Special Edition), um modelo normal (Apple Watch Series 8) e outro dedicado a esportes extremos, batizado informalmente de Apple Watch Pro.
Ao contrário dos anos anteriores, o evento anual do iPhone irá ocorrer numa quarta-feira, fugindo da tradicional segunda ou terça-feira da primeira ou segunda semana de setembro.
Segundo a Bloomberg, que na semana passada havia adiantado a data da apresentação, a mudança se deve ao feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, marcado para 5 de setembro.
Com isso, a venda do smartphone deve começar em 16 de setembro, segundo funcionários da Apple que conversaram em anonimato com a Bloomberg.
Para o analista Ming-Chi Kuo, conhecido por adiantar informações sobre a Apple, o movimento também é uma forma de vender mais celulares antes de eventual deterioração do cenário econômico mundial, o que prejudicaria as vendas do iPhone.
(Agência Estadão Conteúdo)
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