A Receita Federal reforçou um alerta sobre tentativas de golpe detectadas nesta reta final de declaração do Imposto de Renda. Os criminosos estão se aproveitando das movimentações para tentar roubar dados e instalar malware, com a promessa de um falso pagamento da restituição.
Trata-se de uma tentativa de enganar aqueles que já acertaram as contas com a Receita. O e-mail, que utiliza logos e também a identidade do órgão, acompanha valores falsos, o endereço de correio eletrônico do cidadão e links para visualização de comprovantes de pagamento da restituição, que podem levar a sites que roubam dados ou instalam vírus nos computadores e celulares das vítimas.
No comunicado, a Receita Federal afirma que seus alertas enviados por e-mail ou mensagem de texto não possuem links de acesso, enquanto todas as informações sobre o recebimento de declarações ou pagamento de restituições podem ser encontradas em seus portais oficiais. Por isso, o ideal é que os cidadãos não cliquem em elementos desse tipo.
Além disso, é sempre importante lembrar que o pagamento das restituições do Imposto de Renda não começou ainda e está marcado para ser iniciado no dia 31 de maio. De acordo com a Receita Federal, fazem parte do primeiro lote as pessoas acima dos 60 anos, que possuam deficiência física, mental ou moléstia grave, além de contribuintes que tenham o magistério como fonte de renda. Os retornos, também, acontecem de acordo com a ordem de envio das declarações.
Como evitar cair em golpes sobre o Imposto de Renda?
Evitar clicar em links ou baixar soluções, comprovantes ou outros elementos que venham por mensagem de texto ou e-mail são bons caminhos para proteção. Ao receber tais comunicações, o cidadão também não deve passar dados pessoais ou bancários nem preencher cadastros, evitando que suas informações sejam entregues aos golpistas.
Todas as informações sobre a entrega de declarações, restituições, dados pessoais, alteração cadastral e demais comprovantes ou detalhes sobre o Imposto de Renda devem ser acessados diretamente no portal da Receita Federal. O mesmo vale para os aplicativos usados para envio do IR, que somente devem ser baixados e executados a partir das fontes oficiais.
(Canaltech)
Foto: Reprodução/Google Imagens