Começa neste sábado (3) a campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos do DF. A primeira etapa contemplará as áreas rurais. No primeiro dia, serão montados postos de vacinação nas seguintes Regiões Administrativas: Ceilândia, Brazlândia, Gama, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II e Park Way. Já a partir da próxima segunda-feira (5), toda a zona rural do DF receberá a campanha. A etapa rural da vacinação ocorrerá até o dia 23 de outubro.
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Estima-se que a população de cães e gatos em todo o Distrito Federal seja de 345.033, sendo 308.419 cães e 36.613 gatos. A expectativa é vacinar pelo menos 80% da população animal. A ação ocorre anualmente dividida entre as áreas rurais e urbanas para atingir o maior número de cães e gatos em todas as regiões.
“Apesar de não haver casos de raiva em cães e gatos no Distrito Federal há muitos anos, é importante que os animais tomem a vacina anualmente e mantenham-se imunizados. A doença está relativamente controlada no DF desde os anos 2000, sendo que o único caso da raiva humana foi registrado em 1978. Ainda assim, o vírus rábico circula no DF em morcegos, nos bovinos, equídeos e outros animais. Por isso é importante a prevenção”, explica o gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses, Rodrigo Menna.
A vacina protege o animal por um ano, sendo necessário um reforço a cada 12 meses. A partir dos três meses de idade, cães e gatos saudáveis devem ser vacinados, inclusive as fêmeas grávidas ou que estejam amamentando.
Os animais devem ser conduzidos por pessoas com idade e porte adequados para o manejo e segurança. É recomendado levar os felinos dentro de caixas de transporte apropriadas. O condutor do animal deverá usar máscara e será necessário manter o distanciamento na fila.
A Doença
A raiva pode ser transmitida do animal para o homem por meio da mordida ou pelo contato de ferimento com a saliva do bicho infectado. A vacina permite que o cão e o gato criem anticorpos para defender-se da doença.
Em caso de suspeita da patologia, é importante deixá-lo em observação durante dez dias, em local seguro, para que ele não fuja nem ataque pessoas ou outros animais. Caso não seja possível observá-lo em casa, deve-se encaminhá-lo ao canil da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde.
(Agência Saúde DF)