• 22 de novembro de 2024

Secretário de Saúde do DF está em processo de fritura e pode deixar o cargo nos próximos dias

Após as demissões de 42 pessoas, decisão tomada  pelo governador Ibaneis Rocha nos principais cargos de comando e setores da Secretaria de Saúde, ocorridas na semana passada, os olhares se voltaram, esta semana, para o secretário Osnei Okumoto, que estaria fragilizado diante do fogo amigo estabelecido dentro da pasta e do Palácio do  Buriti.

Uma fonte com assento na sede do governo local,  confidenciou ao blog Radar DF, hoje pela manhã (25) , que o farmacêutico entrou em processo de fritura e que pode deixar o cargo. Ultimamente Okumoto reina, mas não manda em uma das  pastas mais cobiçadas do GDF.

A vassourada dada por Ibaneis na semana passada passou de raspão em Okumoto e teria servido de aviso do tipo:  “pede para sair”.

O clima de provável mudança no comando da Secretaria de Saúde, voltou a movimentar vários setores que querem o lugar do japonês.

Alguns conspiram desde muito sempre e  silenciosamente por sua queda. Okumoto sabe disso, mas prefere não berrar como um bom cabrito ao ser levado para o matadouro. Se o secretário irá superar a crise para continuar no governo, é uma dúvida.

Na corrida pelo comando da cadeira número 1 da saúde, segundo informações de bastidores, aparece como franco favorito o diretor do Hospital Materno Infantil de Brasília – HMIB,  Rodolfo Alves Paulo de Souza.

Informações indicam que Rodolfo tem se articulado e conseguido o apoio do presidente do IGES, Francisco Araújo.

Outra pessoa que se movimenta dentro do Buriti, junto ao vice-governador Paco Brito, é a psiquiatra e subsecretária de Atenção Integral a Saúde, Renata Rainha, filha do conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e ex-presidente do órgão Renato Rainha.

No primeiro mês do governo Ibaneis, a subsecretária chegou a ser indicada para a presidência do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal. No entanto, o governador acabou desistindo dela nomeando para função Francisco Araújo.

Voltando ao caso de Osnei Okumoto, a fragilidade do secretário se tornou real após a suspensão de uma licitação no valor de R$ 67 milhões que favoreceria uma empresa de Alagoas.

A empresa teria vencido  o certame por contar com o apoio   do alagoano e ex-secretário executivo do Ministério da Saúde do governo Temer, Adeilson Loureiro Cavalcante.

Foi aí que Ibaneis entrou em ação.

Mandou de imediato cancelar a licitação  e por fim meteu a caneta exonerando 42 pessoas ligadas a alta cúpula da Secretaria de Saúde.

As baixas vão cessar por aí? Claro que não.

O governo Ibaneis Rocha passará pelos  próximos quatro meses por um processo de metamorfose radical em seus quadros de gestores do primeiro e segundo escalão.

O processo de mudança completa é encarado por muitos como algo natural que ocorre no primeiro ano de um novo governo até que encontre a sua própria identidade.

O que resta é esperar para ver o que vai acontecer.

Fonte: Blog Radar DF

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