A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou na segunda-feira (28) que as quatro empresas envolvidas no desenvolvimento da vacina da Pfizer/BioNTech receberam o certificado de boas práticas de fabricação. As informações foram enviadas pela Pfizer nos últimos meses e a análise concluída no último sábado, 26. A certificação é um dos pré-requisitos para o processo de registro do imunizante.
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Quatro empresas participam do processo de fabricação da vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech contra a covid-19. A Anvisa informou que já dispõe de informações suficientes de três delas quanto ao cumprimento das boas práticas de fabricação. Segundo a agência, a certificação dos estabelecimentos faz parte dos esforços do órgão para a “disponibilização de vacinas com qualidade, segurança e eficácia para a população, no menor tempo possível”.
No Brasil, o Ministério da Saúde confirmou um memorando com a Pfizer para a aquisição de 70 milhões de doses da vacina desenvolvida pelas empresas, o suficiente para imunizar 35 milhões de brasileiros. A previsão inicial é de que o País tenha 8,5 milhões de doses no 1º semestre de 2021 e outras 61,5 milhões no 2º semestre.
A vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech foi a escolhida para iniciar as campanhas de imunização em vários países da União Europeia, que prevê a entrega de até 12,5 milhões de doses até o final deste ano. Ela também é utilizada no Chile e no México, que começaram a vacinação ainda na última quinta-feira, 24. E nos Estados Unidos, onde o acordo firmado garante a entrega de 200 milhões de doses até julho de 2021. Ainda em novembro, as empresas concluíram os testes clínicos da fase 3 e anunciaram que o imunizante tem eficácia de 95% contra o coronavírus, sem efeitos colaterais graves.
Na última semana, a Anvisa concedeu o Certificado de Boas Práticas de Fabricação para as parcerias Sinovac/Instituto Butantã e Astrazeneca/Fiocruz. Entretanto, de acordo com a agência, nenhuma empresa submeteu ainda o pedido de registro da vacina em território brasileiro, nem para uso emergencial.
(Agência Estadão Conteúdo)
Foto: Dado Ruvic/Agência Reuters