Em sintonia com as comemorações do Dia das Crianças, a Vigilância Sanitária do Distrito Federal intensificou as ações de fiscalização em berçários e creches. Nesta sexta-feira (11), o órgão, que integra a estrutura da Secretaria de Saúde, inspecionou um centro educacional da Asa Sul. Na ocasião, foram feitas orientações em relação aos cuidados com os pequenos.
“Essas visitas são feitas por demandas, mas há uma intensificação nos núcleos em datas comemorativas, com a ação fiscal e as orientações necessárias. Analisamos a estrutura física, a equipe multidisciplinar, os procedimentos, os registros de controles de praga, lavagem de caixa d’água e até a capacitação dos funcionários”, explica a gerente de Apoio à Fiscalização da Vigilância Sanitária, Márcia Olivé.
Da intimação à interdição
De janeiro até o dia 9 de setembro, 163 creches e berçários de diversos pontos do Distrito Federal foram vistoriados por profissionais lotados em 22 núcleos de inspeção da pasta. As ações geraram 69 intimações, dois autos de infração e um termo de interdição. “As autuações nas creches e berçários acontecem, geralmente, por falta de algum profissional da equipe multidisciplinar ou por uma estrutura física inadequada”, aponta Márcia.
Além da fiscalização, a Vigilância Sanitária estimula a autoavaliação e a resolução conjunta dos problemas, com a participação dos diretores das escolas, professores, famílias e a comunidade em geral.
A servidora pública Ludmila Fassy, mãe da pequena Júlia, destacou a importância das ações da Visa. “Acho fundamental que a Vigilância Sanitária verifique se a creche está seguindo as normas e os cuidados de higiene e saúde. Esse trabalho da Vigilância me deixa mais tranquila”.
“Os pais, hoje, já têm a noção de que o ambiente deve ser regulado, fiscalizado e ter uma licença sanitária. Com essa parceria, mostramos a importância de se ter uma creche estruturada. É um trabalho em conjunto, entre pais, estabelecimento e a Vigilância”, destaca a diretora da creche, Denise Cianni.
É imprescindível que essas instituições mantenham um serviço de boa qualidade. De acordo com a auditora Márcia, os pais também devem colaborar. “Para cuidar e proteger a saúde das crianças, os pais devem verificar a documentação do estabelecimento – vendo, por exemplo, se é credenciado junto à Secretaria de Educação. Ou verificar a estrutura física – se mantém boas condições de higiene e protocolos de organização e funcionamento”.
(Agência Brasília)