Março é o mês para celebrar as mulheres e suas conquistas, mas também é a oportunidade para falar sobre saúde, incluindo cuidados com os olhos. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)*, estudos indicam que as mulheres em todas as regiões do mundo e de todas as idades têm um risco significantemente maior de deficiência visual do que os homens, principalmente por causa de sua expectativa de vida maior e, nas sociedades mais pobres, por causa da falta de acesso aos serviços médicos. Conforme afirma a Organização Mundial da Saúde (OMS), duas a cada três pessoas cegas no mundo são mulheres, ou seja, 27 milhões de deficientes visuais totais.
Os motivos para esse problema são variados, como aponta a OMS: questões socioeconômicas, como as diferenças educacionais (falta de informações sobre tratamentos e a cirurgia de catarata, por exemplo), e a disparidade financeira, obstáculo para a aquisição de medicamentos, lentes corretivas e o acesso a unidades de saúde, muitas vezes distantes do local de residência.
Causas – Os problemas oculares que afetam mais mulheres do que homens são diversos, como a degeneração macular relacionada à idade, retinopatia diabética, olho seco, glaucoma, catarata, doenças neuroftalmológicas, doenças oculares inflamatórias e as relacionadas ao fluxo sanguíneo na região dos olhos.
Apesar de estudadas, são pouco conhecidas as causas biológicas para a maior suscetibilidade feminina a essas doenças, o que dificulta a implementação de formas para reduzir as disparidades de gênero quando o assunto é saúde ocular. O que é notório é que a interação entre hormônios sexuais, genética, fatores ambientais e o sistema imunológico está ligada à ocorrência de afecções sistêmicas – tais como a esclerose múltipla, doenças reumáticas, diabetes e hipertensão –, que podem acarretar consequências graves à visão.
De acordo com a Dra. Patrícia Moitinho, oftalmologista do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), empresa do Grupo Opty, a maior expectativa de vida da mulher, que tem crescido sistematicamente, também é um fator a ser considerado. “Problemas como a degeneração macular relacionada à idade e a síndrome do olho seco são mais presentes em mulheres, especialmente após a menopausa, com as alterações hormonais”, comenta a médica, reforçando a importância de as mulheres realizarem consultas preventivamente e ao menor sinal de alterações na visão.
Para as gestantes – A gravidez traz um período de mudanças emocionais, físicas e psicológicas nas mulheres. E com a visão não é diferente. A retenção de líquido no organismo originada pela gestação, causa tanto o inchaço nos pés, como também pode alterar o formato e a espessura da córnea e do cristalino, ocasionando mudanças refracionais, ou seja, de grau de visão. Também são comuns sintomas como coceira, fotofobia, embaçamento, pontos brilhantes ou manchas escuras na visão, e olho seco.
A pré-eclâmpsia — aumento da pressão arterial que eventualmente ocorre a partir da 20ª semana em aproximadamente 5% das grávidas — e o diabetes gestacional também podem acarretar em perdas graves de visão. O quadro geralmente regride logo após o parto, mas existe a possibilidade de sequelas. “Essa hipertensão arterial pode levar ao comprometimento dos vasos sanguíneos da retina, com surgimento de hemorragias, edema e consequentes sintomas de fotopsias (pontos brilhantes na visão), manchas escuras, visão embaçada e visão dupla”, explica a oftalmologista. “Trata-se de um problema grave, cuja detecção precoce e tratamento são fundamentais para evitar a progressão para a forma mais grave da doença (eclampsia), que pode causar epilepsia e ameaçar a vida da mãe e do bebê. O acompanhamento oftalmológico durante o pré-natal é fundamental, principalmente para as mulheres que já tenham condições pré-existentes, como tumores, diabetes, glaucomas ou mesmo uveítes”, completa.
Cuidados, sempre – Não importa a idade ou fase da vida. Além de consultas anuais ao oftalmologista, manter um estilo de vida saudável é o caminho para preservar a saúde dos olhos. “Não fumar, manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente e usar óculos com proteção ultravioleta é o que recomendo às mulheres para preservarem a visão”, finaliza Patrícia Moitinho.
*As Condições de Saúde Ocular no Brasil, 2019, CBO.
Sobre o Opty
O Grupo Opty nasceu em abril de 2016, a partir da união de médicos oftalmologistas apoiados pelo Pátria Investimentos, que deu origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a prática da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País. No formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas, mantendo o foco no exercício da medicina.
Atualmente, o Grupo Opty é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando 20 empresas oftalmológicas, 1700 colaboradores e mais de 560 médicos oftalmologistas. O Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), o Instituto de Olhos Villas (BA), a Oftalmoclin (BA), o Hospital Oftalmológico de Brasília (DF), o Hospital de Olhos INOB (DF), o Hospital de Olhos do Gama (DF), o Centro Oftalmológico Dr. Vis (DF), o Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC), o Centro Oftalmológico Jaraguá do Sul (SC), a Clínica Visão (SC), o HCLOE (SP), a Visclin Oftalmologia (SP), o Eye Center (RJ), Clínica de Olhos Downtown (RJ) e COSC (RJ), Lúmmen Oftalmologia (RJ), Hospital de Olhos do Meier (RJ) e Hospital Oftalmológico da Barra (RJ) fazem parte dos associados, resultando em 40 unidades de atendimento. Visite www.opty.com.br.
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