• 22 de novembro de 2024

CONTRA A INFLUENZA | GDF vacinou mais de 560 mil pessoas no DF


A Secretaria de Saúde vacinou no Distrito Federal, até esta sexta-feira (8), 563.489 pessoas durante a campanha nacional contra a Influenza. A fase mais recente começou no início desta semana, voltada às gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto) e crianças de 6 meses a 5 anos, onze meses e vinte e nove dias. Até o momento, 14.626 deles já foram vacinados.

“Todo ano temos mais dificuldade de vacinar esses grupos. Por isso, fazemos um apelo e um alerta a eles: procurem as salas de vacina. Lembrando que a campanha vai até 5 de junho para todos os grupos”, alertou a gerente de Imunização da Secretaria de Saúde, Renata Brandão.

Diferente da sintomatologia do coronavírus, que na maioria das vezes é mais leve ou sem sintomas em crianças, a Influenza pode causar com maior frequência casos graves nesse grupo e até levar a morte, informou a gestora. Já em relação às gestantes e puérperas, o risco de complicações é maior, principalmente entre o último trimestre da gestação até o primeiro mês após o parto.

“Por isso a importância de vacinar esse público-alvo”, ressaltou a gerente.Conforme o levantamento, já foram vacinadas 3.726 crianças de até 2 anos, correspondendo a 5,7% da meta estabelecida para esse público. Os menores de cinco anos totalizaram 5.092, chegando a 4,4% de cobertura vacinal. A partir dos cinco anos, foram vacinados 2.573 crianças, alcançando 6,5% de cobertura.

Até sexta-feira, 2.491 gestantes procuraram as salas de vacina do DF, alcançando 7,7% da meta estabelecida. Enquanto isso, 744 puérperas foram vacinadas no momento, correspondendo a 13,9% do público-alvo estimado.

“Historicamente, esses grupos são o de maior vulnerabilidade e risco, com mais dificuldade de vacinação. Por isso, devem ir para as salas de vacina o quanto antes e se protegerem contra a Influenza, para evitar o desenvolvimento de casos graves”, ressaltou a gestora.

Demais grupos Em termos de números absolutos e porcentagem, os integrantes do público-alvo que mais têm se vacinado são os idosos. Atualmente, 287.263 já passaram pelas salas de vacina do DF, ultrapassando a meta estabelecida e chegando a 141,1% de cobertura vacinal.

Os trabalhadores da saúde também superaram as estimativas e chegaram a 106,6% da meta pactuada, com 108.744 vacinados até o momento.

As pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais totalizaram 98.279. Isso representou 65,4% da meta para esse grupo prioritário.

Já a população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e jovens sob medidas socioeducativas chegaram a 19.488 vacinados, alcançando 94,4% do pactuado para esses públicos.

Funcionários das forças de segurança e salvamento chegaram a 83,3% de cobertura, com 23.905 vacinados. Também está na lista 6.787 motoristas e cobradores de transporte coletivo, com 41,6% desse grupo protegido contra a Influenza, e 3.661 caminhoneiros e portuários vacinados, o que totalizou 20,6% da meta estabelecida para esse público.

Prioridade Em nota circular, a Secretaria de Saúde enfatizou a importância de começar imediatamente a vacinação das crianças, gestantes e puérperas, por estarem mais suscetíveis à Influenza. Por isso, a pasta adiantou a primeira fase da terceira etapa da campanha para começar a partir de 4 de maio, ao invés de 9 de maio. Dessa forma, esses grupos seriam beneficiados mais cedo.

Conforme a programação, a segunda fase da terceira etapa da campanha será de 11 de maio a 5 de junho, destinada às pessoas com deficiência. De 18 de maio em diante, será a vez dos adultos de 55 a 59 anos de idade e professores das escolas públicas e privadas.

Enquanto isso, os demais grupos prioritários das primeiras etapas também terão até junho para se vacinar.

Fazem parte das etapas iniciais idosos de 60 anos ou mais; profissionais da saúde; profissionais das forças de segurança e salvamento; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional; portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; povos indígenas; caminhoneiros, portuários e trabalhadores do transporte coletivo (motoristas e cobradores).

(Agência Brasília)

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