Para reforçar o combate contra o Aedes aegypti, a Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde finalizou, na quinta-feira (18), a capacitação de 157 militares do Exército e da Força Aérea Brasileira (FAB). Todos foram treinados para identificar e remover depósitos do mosquito e orientar a comunidade nas visitas domiciliares previstas no programa Sanear Dengue para eliminar os focos do Aedes nas residências.
“O objetivo dessa parceria entre a Secretaria de Saúde com as Forças Armadas foi aumentar nosso efetivo em campo. Apesar de estarmos comprometidos com a emergência do coronavírus, é bom lembrar que ainda estamos vivendo uma epidemia de dengue. Então, a ideia é unir forças intersetoriais com o máximo de órgãos possível”, afirmou a coordenadora das capacitações da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Jahila Anselmo.
O curso simplificado para atuação em Vigilância em Saúde foi realizado com cinco batalhões, cada um sendo treinado ao longo de um dia inteiro, em cada semana. Enquanto no período da manhã aprendiam a parte teórica, à tarde tinham aulas práticas, aprendendo desde técnicas de visita e inspeção domiciliar até uso de larvicida.
Na avaliação da coordenadora da missão de combate à dengue pela FAB, 2ª tenente Bárbara Sena, a experiência trazida pelos agentes de saúde na capacitação será muito válida para os militares. “Foi muito bom ter vindo fazer o curso. Temos o papel, como parte da sociedade, de ajudar a população. Para nós é muito bom estarmos contribuindo com combate à dengue”, ressaltou.
Programação
A previsão é que os militares já participem das ações junto com os agentes de Vigilância Ambiental a partir da próxima segunda-feira (22), quando as equipes visitarão a Fercal no período da manhã para inspecionar as residências e eliminar os focos do mosquito. Devido a pandemia do novo coronavírus, todos os militares usarão máscaras e farão as orientações sem precisar entrar nos domicílios.
“As inspeções estão acontecendo ao redor da casa. Todos receberam a instrução de perguntar se já teve algum caso de Covid-19 entre os moradores ou se tem algum idoso no local. Tudo para auxiliar ao máximo na orientação da população e, ao mesmo tempo, mostrar a presença do estado no combate ao vetor”, destacou Jahila Anselmo.
(Agência Brasília)