Em pronunciamento ao lado de governadores no galpão logístico do Ministério da Saúde no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, Pazuello alertou que o início da vacinação nacional não desobriga a população de continuar a se prevenir da doença, com o uso de máscaras e o distanciamento social, medidas criticadas pelo presidente Jair Bolsonaro.
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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou hoje (18) que a vacinação contra o novo coronavírus começará nos estados ainda nesta segunda-feira. Ele disse que a previsão é que a distribuição das doses da vacina com uso de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) ocorra até as 14h de hoje, e que as primeiras aplicações sejam feitas até as 17h.
Na véspera, a vacinação começou no Brasil com os profissionais de saúde do Hospital das Clínicas, em São Paulo, com a presença do governador paulista, João Doria (PSDB), desafeto político de Bolsonaro e provável adversário dele nas eleições presidenciais de 2022.
As vacinas serão transportadas por via aérea para o Distrito Federal e as capitais de dez estados: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima e Santa Catarina. Também há previsão de distribuição de vacinas por via terrestre.
A CoronaVac foi testada no Brasil pelo Butantan, que também importou as cerca de 6 milhões de doses da China, que agora dão a largada na vacinação no país, e já está envasando a vacina localmente. O instituto é vinculado ao governo de São Paulo.
O início da vacinação em São Paulo no domingo foi criticada por Pazuello no mesmo dia, e Doria rebateu as declarações do ministro, afirmando que ele deveria ter humildade e agradecer a São Paulo.
Inicialmente, Pazuello previa o início da vacinação no dia 20, mas acabou por atender pedido dos governadores que defenderam que ela começasse o mais rapidamente possível.
Com informações da Agências Brasil e Reuters
Foto: Divulgação/Agência Brasil