Todas as centrais de regulação do Complexo Regulador de Distrito Federal (CRDF) executam o processo de acesso aos serviços de internação, que são os procedimentos de consultas especializadas. A cobertura ambulatorial contempla 80% das consultas, exames e procedimentos especializados.
“A intenção da Secretaria de Saúde é regular todas as especialidades disponíveis na rede até o final do ano. Espera-se que a população tenha acesso mais ágil ao especialista e também facilidade em acessar a chamada contrarreferência, quando se cria o vínculo do paciente com os níveis de atenção primário, secundário e terciário. Visualizamos, no horizonte, um processo regulatório amplo e eficaz, que leve o SUS à população em tempo hábil e transparente”, ressalta o diretor-geral do Complexo Regulador em Saúde, Petrus Sanches.
Até o ano passado, estavam reguladas 27 especialidades. O sistema ordena, hoje, as solicitações de exames e consultas em 32 especialidades, priorizando os casos mais graves. A regulação também é dinâmica e mantém a cronologia (ordem de chegada) como critério para situações semelhantes (pessoas da mesma idade, por exemplo).
IGUALDADE – “A regulação busca prover acesso equânime, integral e qualificado aos serviços de saúde. Os benefícios para os serviços e para os usuários são inúmeros. Vão desde construir e facilitar os fluxos de assistência até subsidiar processamento de informações que, em última análise, capacita o gestor a tomar as melhores decisões”, destaca Petrus Sanches.
As especialidades mais procuradas são o Ecocardiograma, Oftalmologia, Cardiologia, Oncologia, Radioterapia, Proctologia e os exames de imagem (ressonância magnética, tomografia computadorizada e a mamografia). As próximas especialidades médicas a serem reguladas pela CRDF são a Nefrologia Litíase e a Ortopedia.
As informações extraídas do Complexo Regulador auxiliam nas estratégias de gestão, pois seus indicadores facilitam nas decisões do dia a dia. Garante, assim, um atendimento mais humanizado, fazendo com que o paciente fique menos tempo na busca da resolução da sua demanda.
“Na prática, o CRDF confere maior agilidade ao atendimento, organiza a demanda com transparência, favorece o acesso qualificado à classificação de risco e facilita a criação e o estabelecimento de referência e contrarreferência. Em virtude de todas estas características é que o processo regulatório é muito complexo e abrangente, e precisa ser implantado com bastante planejamento. Porém, os benefícios para a população são proporcionais ao tamanho do desafio”, destaca Petrus Sanches.
(Agência Saúde DF)