A área em alerta de desmatamento na Amazônia Legal caiu pela metade no primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o melhor índice desde 2018, mostram os dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta sexta-feira, 5.
Ao contrário da Amazônia, o Cerrado atingiu o maior índice de desmatamento desde 2019, primeiro ano completo da série história do levantamento para o bioma. Os dados mostram um aumento de 43% das áreas em alerta em 2023.
Em 2023, foi perdida um área de 5,1 mil km² da Amazônia, menor número desde 2018 de acordo com os dados do sistema Deter, de alertas de focos de incêndio em tempo real.
Entre os estados que compõem a Amazônia Legal – Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e uma parte do Maranhão –, o Pará foi o que registrou o maior desmate em 2023, com 1.903 km². Na sequência, aparece Mato Grosso, com 1.408 km², e Amazonas, com 894 km².
Já no Cerrado, a superfície destruída foi de 7,8 mil km². O Maranhão foi o estado que teve a maior perda de vegetação: 1.765 km². Depois, aparece Bahia, com 1.727 km², e Tocantins, com 1.604 km².
No agregado do ano para os dois biomas, a perda de vegetação chegou a 12.979,8 km², queda de quase 18% em relação a 2022, ano em que a taxa foi de 15.740,5 km².
Com informações do Terra e da Ansa-Brasil
Foto: Reprodução/Google Imagens
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