O Reino Unido iniciou seu terceiro lockdown pela covid-19, nesta terça-feira (5), com cidadãos sob ordens de ficar em casa e o governo pedindo um último grande esforço nacional para conter o vírus antes que a vacinação em massa mude o rumo da pandemia.
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O ministro das Finanças, Rishi Sunak, anunciou um novo pacote de concessões empresariais no valor de 4,6 bilhões de libras (6,2 bilhões de dólares) para ajudar a manter as pessoas empregadas até que as medidas sejam relaxadas gradualmente, na melhor das hipóteses a partir de meados de fevereiro, mas provavelmente depois.
O Reino Unido está entre os países mais atingidos pela covid-19, com o segundo maior número de mortes na Europa e uma economia que sofreu a contração mais acentuada no Grupo dos Sete durante a primeira onda de infecções, no primeiro semestre do ano passado.
O primeiro-ministro Boris Johnson anunciou o novo lockdown na noite de segunda-feira (4), dizendo que a nova variante do novo coronavírus, altamente contagiosa, identificada pela primeira vez no Reino Unido, estava se espalhando tão rápido que o Serviço Nacional de Saúde corria o risco de ficar sobrecarregado em 21 dias.
Só na Inglaterra, cerca de 27 mil pessoas estão hospitalizadas com covid-19, 40% a mais do que durante o primeiro pico em abril.
“As próximas semanas serão as mais difíceis, mas realmente acredito que estamos entrando na última fase da luta, porque a cada vacina em nossos braços, estamos jogando as probabilidades contra a covid-19 e a favor do povo britânico”, disse Johnson.
O Reino Unido começou a administrar duas vacinas, uma feita pela Pfizer e BioNTech e outra pela Universidade de Oxford e AstraZeneca, e mais de 1 milhão de pessoas já receberam a primeira dose.
Desde o início da pandemia, mais de 75 mil pessoas morreram no Reino Unido em 28 dias após o teste positivo para o novo coronavírus, de acordo com dados oficiais.
Sob o novo lockdown na Inglaterra, as escolas estão fechadas para a maioria dos alunos, as pessoas devem trabalhar em casa, se possível, e todas as lojas não essenciais estão fechadas.
Os órgãos executivos semiautônomos na Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte impuseram medidas semelhantes.
(Agência Brasil)
Foto: Divulgação/Agência Brasil