No mês dedicado à luta pelo fim da violência contra a mulher, o Flamengo entra no Maracanã, contra o Palmeiras, amanhã (8), vestindo um Manto diferente. O BRB, que tem parceria negocial com o time carioca, cedeu seu espaço na camisa oficial ao Instituto Nós Por Elas. O objetivo da ação é colaborar para conscientizar a população sobre a importância da prevenção e erradicação de atos nocivos contra meninas e mulheres.
Com a cessão do espaço, a marca do banco BRB vai ocupar um tamanho menor no uniforme rubro-negro.
O BRB é o primeiro banco parceiro do Instituto Nós Por Elas, que tem como embaixadora a ex-modelo e atriz Luiza Brunet. A ação faz parte do compromisso da instituição financeira com a Certificação em Boas Práticas no Combate à Violência Contra as Mulheres, procedimento auditado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas.
“Temos o compromisso de incentivar campanhas de conscientização e reforçar a importância de manter as mulheres seguras. É importante reconhecer a gravidade dessa situação e trabalhar para criar um ambiente seguro”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
Para a presidente do Nós Por Elas, Marcela Bocayuva, sensibilizar o público masculino, usando o ambiente do futebol e a abrangência das transmissões de jogos, é muito importante para a campanha.
“É fundamental que as estratégias de prevenção e resposta à violência doméstica sejam reconhecidas, garantindo que as vítimas tenham suporte e proteção adequada, e que medidas de repressão a tal ato sejam observadas. Fazer essa mensagem chegar aos lares por meio do futebol é simbólico”, diz a dirigente do instituto.
Sobre a prevenção da violência
Em 1999, a Organização das Nações Unidas oficializou o 25 de novembro como Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. Desde então, a data é usada para aumentar a conscientização e o combate à violência contra as mulheres em todo o mundo, desde a física, sexual, psicológica, entre outras.
Já o Nós Por Elas foi fundado, por mulheres, em 2021, a partir de uma campanha de resgate de mulheres afegãs. Na pandemia, a idealizadora do Instituto, a juíza Renata Gil, foi a responsável pela Campanha do Sinal Vermelho, que virou Lei Federal, encabeçada pela Associação dos Magistrados Brasileiros e o Conselho Nacional de Justiça. A campanha incentiva mulheres vítimas de violência doméstica a buscarem acolhimento em farmácias, instituições públicas, agências bancárias e estabelecimentos comerciais com um X vermelho na palma da mão.
(BRB)
Foto: Reprodução/Google Imagens
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