A Organização Mundial da Saúde crava: as mulheres estão ainda mais vulneráveis e suscetíveis a situações de violência durante o período de isolamento social provocado pela pandemia da Covid-19. Por esse motivo, garantir o atendimento e acolhimento às vítimas tornou-se ainda mais importante.
A Secretaria da Mulher do Distrito Federal não só mantêm disponíveis todos os serviços de assistência à mulher, desde o início da pandemia, como intensificou as ações de conscientização e criou mais canais de atendimento.
Como determinado pelo governador Ibaneis Rocha, em 18 de março de 2020, a assistência social foi considerada serviço essencial – e, portanto, os atendimentos não foram suspensos, apenas adotaram medidas de segurança no combate ao coronavírus.
Por exemplo: os Centros Especializados de Atendimento à Mulher (Ceam) estão abertos e funcionam de segunda a sexta-feira, em horário especial, de 10h às 16h30, com atendimento feito de modo adaptado às novas regras de distanciamento social.
Já os Núcleos de Atendimento às Famílias e aos Autores de Violência Doméstica (Nafavd) oferecem atendimento remoto, e, em casos de urgência, os servidores podem acessar as dependências das sedes do MPDFT e TJDFT para realização de atendimentos individuais presenciais das vítimas, familiares e autores da agressão.
A Casa Abrigo, que ampara mulheres em situação de risco de morte, está funcionando normalmente. As vítimas de violência familiar e doméstica chegam até lá por meio de um encaminhamento da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM), após denúncias.
Além de manter os canais de atendimento já existentes, a SMDF, durante essa fase, em que foi preciso se manter em casa, lançou a campanha Mulher, você não está só. A ideia é facilitar ainda mais o acesso das mulheres aos canais de atendimento da Secretaria.
Agora, são dois novos meios de contato para quem quiser denunciar o agressor: o número do Whatsapp (61) 99145-0635 e por este e-mail. E disponíveis durante 24 horas. As mulheres podem pedir ajuda a qualquer momento, para serem orientadas por especialistas e encaminhadas para os programas de assistência da SMDF.
(Agência Brasília)