Em uma ação integrada por órgãos públicos e cinco secretarias, o Governo do Distrito Federal (GDF) colocou no ar nesta segunda-feira (29) o Observatório da Mulher. O portal, disponibilizado também em versão mobile (para smartphones), traz pelo menos 50 gráficos com dados relacionados ao sexo feminino no DF em áreas como segurança pública, saúde, educação e assistência social.
A ferramenta subsidiará o GDF no desenvolvimento de políticas públicas integradas voltadas para a mulher, envolvendo diversos órgãos e secretarias do governo distrital. “Trata-se do primeiro portal do país com informações apresentadas em um único espaço e que auxiliarão não só o governo como a imprensa de forma clara e transparente”, informa a secretária da Mulher, Ericka Filippelli.
Quem acessar o portal encontrará orientações que ajudam na identificação de todo e qualquer tipo de agressão contra a mulher por meio da Cartilha da Mulher – disponível na ferramenta. O Observatório também conta com estatísticas da participação feminina nos programas elaborados pela Secretaria da Mulher (SM) para incentivo ao empreendedorismo e à autonomia econômica. Dados sobre o panorama da Covid-19 e informações da Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher no DF compõem as informações apresentadas.
Ação coordenada
Além da SM, que encabeça a proposta, fazem parte da produção e do abastecimento de dados do Observatório a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e as pastas de Segurança Pública, Saúde, Educação e Assistência Social. Um comitê integrado com representantes de todas as secretarias foi formado para discutir as ações governamentais que serão desenvolvidas em prol da causa feminina.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) conta com uma câmera técnica que monitora os números de feminicídio no DF e auxilia na apresentação de dados do portal. “Trabalhar políticas voltadas às causas das mulheres não se limita à segurança, mas a uma visão ampliada de todos os direitos e conquistas garantidos a elas”, ressalta o secretário de Segurança, Anderson Torres.
(Agência Brasília)