Expressão Brasiliense Moradores de cidades goianas no Entorno do Distrito Federal estão com dificuldades para encontrar botijões de gás de cozinha. Segundo a população, muitas revendedoras estão vazias e, nas que ainda têm, há grandes filas de espera e produtos mais caros, sendo vendidos a quase R$ 80.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sidigás) informou, em nota, que “não houve nenhuma redução da oferta e as equipes das revendas, distribuidoras e transportadoras estão trabalhando com toda a sua capacidade, sem qualquer interrupção em suas atividades logísticas, para atender os consumidores da melhor maneira possível”.
A entidade ponderou que, “desde o início do isolamento social da população, a demanda por gás em todo o país sofreu um surpreendente e inesperado crescimento, com aumento de consumo e compras antecipadas, para estocagem. Para contornar o problema, a Petrobras agiu o mais rapidamente possível”, com a importação extra de produto, o que proporcionará um abastecimento regularizado.
O sindicato pede que os clientes “comprem de forma consciente e solidária, de modo a que não falte gás para as famílias que precisam do produto para consumo imediato”.
Botijão a R$ 80
Em Valparaíso de Goiás, o botijão de 13 kg custava em média R$ 65. Agora, o preço chega a R$ 80, segundo moradores. “O preço simplesmente aumentou sem justificativa. E a pessoa que me vendeu ainda disse: ‘Estou quebrando o seu galho’”, disse o servidor público Antônio José da Costa Filho.
Ele conta que teve muita dificuldade em encontrar gás nas revendedoras da cidade. “Eu liguei em vários depósitos. Os que atendiam falavam que não tinham gás. Em muitos, só ouvia uma gravação falando que o telefone estava desativado temporariamente”, contou.
Em Luziânia, o problema se repete. Clientes fizeram fila em uma das poucas revendedoras que tinham estoque de botijões. O preço na cidade está variando entre R$ 70 e R$ 75.
O Procon informou que fiscaliza o preço do botijão de gás na região e que o valor cobrado não pode passar de R$ 65. Caso alguém encontre preço abusivo, pode denunciar pelo 0800 282 1512.
(G1)
