A juíza da Comarca de Goiânia Stefane Fiúza determinou que a Enel Brasil está proibida de paralisar qualquer serviço até que o Grupo Equatorial assuma a distribuição de energia, em Goiás. Na decisão judicial, a magistrada estipula uma multa diária de R$ 1 milhão, caso a empresa não cumpra com os seus deveres até o final do contrato.
A ação civil pública foi julgada no sábado (22) e, além da proibição, a Fiúza também ordenou que a empresa comprove em até 48 horas, através de um relatório técnico, a manutenção adequada da prestação do serviço no estado.
Para evitar que os serviços sejam interrompidos, a juíza também determinou que o relatório seja apresentado de 15 em 15 dias. “O fornecimento de água e energia elétrica são considerados serviços públicos essenciais, as quais estão diretamente relacionadas à dignidade da pessoa”, afirma na decisão judicial.
Entenda o caso
Segundo o governo de Goiás, o estado acionou a Justiça após a Celg-D, administrada pela Enel, determinar a paralisação de todas as suas atividades e programações, como obras e manutenções nas redes.
De acordo com o governo goiano, a empresa está sabotando o serviço, após o anúncio da venda da Celg-D para o Grupo Equatorial Energia.
(Mais Goiás)
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