A equipe feminina conquistou a medalha de bronze na final por equipes da ginástica artística nesta terça-feira, 30, nos Jogos Olímpicos de Paris, na Arena Bercy. O pódio na categoria é algo inédito para o Brasil.
Com a conquista, agora, o Brasil soma 7 medalhas olímpicas nas modalidades feminina e masculina. A primeira delas foi conquistada em 2012, quando Arthur Zanetti levou o ouro nas argolas. Em 2016, Zanetti voltou ao pódio para receber a prata no mesmo aparelho, enquanto Diego Hypólito e Arthur Nory levaram a prata e o bronze, respectivamente, no solo. Em 2020, Rebeca estreou com duas medalhas: ouro no salto e parta no individual geral.
Representaram o Brasil neste novo bronze: Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira, Jade Barbosa e Julia Soares. O Brasil tinha conquistado a vaga na final por equipes após ficar em quarto lugar nas classificatórias, perdendo apenas para Estados Unidos, Itália e China. Japão, Canadá, Inglaterra e Romênia também conseguiram avançaram.
Na final, apenas três ginastas competiram em cada aparelho –barras assimétricas, trave, solo e salto– e todas as notas foram consideradas para o resultado final, sem descartes. Portanto, por decisão da comissão técnica da seleção brasileira, apenas Rebeca e Flávia Saraiva disputaram todas as rodadas. As brasileiras se apresentaram na seguinte ordem:
- Barras assimétricas: Lorrane Oliveira, Flávia Saraiva, Rebeca Andrade
- Trave: Júlia Soares, Flávia Saraiva e Rebeca Andrade
- Solo: Júlia Soares, Flávia Saraiva e Rebeca Andrade
- Salto: Jade Barbosa, Flávia Saraiva e Rebeca Andrade
Ausência da Rússia
A guerra contra a Ucrânia fez com que a Rússia, campeã olímpica por equipes em Tóquio-2020, não pudesse inscrever seu time para os Jogos Olímpicos de Paris. O País conta com alguns dos maiores nomes da ginástica artística, abrindo caminho para as brasileiras abocanharam o bronze.
Para os Jogos de Tóquio, a Rússia já enfrentava sanções após por um escândalo de doping. Na ocasião, os atletas russos puderam competir, mas não sob a bandeira do País. Eles formaram uma delegação de 334 integrantes que recebeu o nome de Comitê Olímpico Russo (COR – na sigla em inglês, ROC).
Em 2024, o Comitê Olímpico Internacional permitiu que 34 russos competissem como Atletas Individuais Neutros (AIN), desde que cumprisse metas individuais, não apoiassem a guerra contra a Ucrânia, não terem sido contratados por forças militares e atendessem os requisitos antidoping.
Rebeca Andrade x Simone Biles
Durante a disputa por equipes, Rebeca Andrade encontrou pela primeira vez nesta edição dos Jogos Olímpicos sua adversária, a norte-americana Simone Biles, dona de quatro medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze. Em documentário produzido pela Netflix, a atleta disse ter medo da brasileira.
Na disputa, a norte-americana viralizou nas redes sociais ao reagir à apresentação da brasileira, e internautas não “perdoaram”.
No momento em que Rebeca Andrade se apresentava nas barras assimétricas, a transmissão mostrou a reação de Simone Biles, que demonstrou ter ficado ficado impressionada com o que viu.
Próximas disputas
As próximas disputas da ginástica artística feminina estão previstas para ocorrer em breve. Confira agenda:
- 1º/8: às 13h15, individual geral feminino (Final)
- 3/8: às 11h20, salto feminino (Final)
- 4/8: às10h40, barras assimétricas feminino (Final)
- 5/8: às 7h36, barra de equilíbrio feminino (Final), e às 9h20, solo feminino (Final).
(Terra)
Foto: Reprodução/Google Imagens
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