• 22 de novembro de 2024

JOGOS PARALÍMPICOS | 1º ouro para o Brasil vem da natação com Gabriel Bandeira que quebra recorde da prova

Pouco depois da primeira medalha paralímpica, a prata de Gabriel Araújo, veio o primeiro ouro do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio: o nadador Gabriel Bandeira venceu a prova dos 100m borboletas da classe s14, para atletas com deficiência intelectual e ainda quebrou o recorde paralímpico, com o tempo de 54,76s.

Bandeira fez uma prova de almanaque, liderando durante quase todo o percurso na piscina. No final, diminuiu o ritmo e viu o britânico Reece Dunn se aproximar, mas controlou o suficiente para continuar com o ouro e ainda chegar ao recorde – detalhe que a marca já havia sido batido três vezes nas semifinais.

Nas semifinais, o recorde paralímpico anterior foi quebrado na primeira bateria pelo australiano Liam Schluter; na seguinte, por Bandeira e, por fim, por Dunn, que estabeleceu a marca de 55,99s, quebrada por Bandeira na decisão. Dunn ficou com a prata, e o pódio foi completado pelo australiano Benjamin Hance.

Esta é a primeira Paralimpíada que Bandeira disputa – anteriormente, ele praticava a natação olímpica, até receber o diagnóstico de hiperatividade e déficit de atenção. Ele também é cotado para medalha em outras provas (100m costas, 100m peito, 200m livre e 200m medley).

Coleção completa

Brasil já tem uma medalha de cada cor no primeiro dia da Paralimpíada. Phelipe Rodrigues conquistou o bronze nos 50m livre da classe s10 (para atletas com deficiências físicas ‘menores’, como a perda de uma mão).

Phelipe fez o tempo de 23.50s. O australiano Rowan Crothers venceu a prova e levou o ouro, com Maskym Krypak, da Ucrânia, vindo logo atrás com a prata.

Esta foi a oitava medalha de Phelipe em Paralimpíadas. O brasileiro conquistou duas pratas em Pequim-2008, uma prata em Londres-2012, e duas pratas e dois bronzes na Rio-2016. Em Tóquio, ainda compete nos 100m livre.

Recorde de Daniel Dias

Daniel Dias começou sua última Paralimpíada com medalha. Na primeira final que disputou em Tóquio, o atleta de 33 anos, maior medalhista paralímpico brasileiro, conquistou um bronze nos 200m livres da classe s5 (para atletas amputados ou com má formação congênita nos braços) e chegou à 25ª conquista. O ouro foi do italiano Francesco Bocciardo e a prata para o espanhol Antoni Beltrán.

(Portal Terra)

Foto: Miriam Jeske/CPB

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