• 22 de novembro de 2024

ENROLADOS | Ronaldinho Gaúcho e irmão são detidos no Paraguai no caso dos passaportes falsificados

O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e o irmão dele, Roberto de Assisforam detidos na noite de sexta-feira (6) no Paraguai após prestarem depoimento à Justiça. Eles são investigados por entrarem no país com passaportes paraguaios adulterados.

Ambos foram levados para passar a noite em uma cela da Agrupación Especializada da Polícia Nacional, uma instalação anteriormente usada como cadeia comum, mas que atualmente recebe apenas alguns presos de maior relevância. O complexo é considerado presídio de segurança máxima em Assunção.

O Ministério Público do Paraguai confirmou que pediu a prisão de Ronaldinho Gaúcho e do irmão por uso de documento público de conteúdo falso. Os dois se preparavam a voltar para o Brasil — o próprio juiz que ouviu os brasileiros havia informado que eles tinham livre circulação para retornar.

Inicialmente, o MP paraguaio havia decidido não acusar formalmente os brasileiros por considerar que ambos “reconheceram o erro”. Porém, o juiz Mirko Valinotti rejeitou a recomendação dos promotores e ordenou que o caso dos dois irmãos continuasse sob investigação das autoridades paraguaias.

Caso Ronaldinho

Fotos de documentos de identidade paraguaios com nomes de Ronaldinho e seu irmão, Assis — Foto: Ministério Público Paraguai/ Reprodução
Fotos de documentos de identidade paraguaios com nomes de Ronaldinho e seu irmão, Assis — Foto: Ministério Público Paraguai/ Reprodução

Ronaldinho Gaúcho e Assis são investigados pelas autoridades do Paraguai desde quarta-feira (4) por entrarem no país com passaportes e carteiras de identidade paraguaias adulteradas. Os dois confirmaram que receberam os documentos, mas o MP local entendeu que ambos “foram enganados em sua boa fé”.

Um empresário brasileiro identificado como Wilmondes Sousa Lira foi preso acusado de ter fornecido os documentos a Ronaldinho e ao irmão. Além dele, as titulares dos passaportes originais — as paraguaias María Isabel Galloso e Esperanza Apolonia Caballero — também foram detidas.

(G1)

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