O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e o irmão dele, Roberto de Assis, foram detidos na noite de sexta-feira (6) no Paraguai após prestarem depoimento à Justiça. Eles são investigados por entrarem no país com passaportes paraguaios adulterados.
Ambos foram levados para passar a noite em uma cela da Agrupación Especializada da Polícia Nacional, uma instalação anteriormente usada como cadeia comum, mas que atualmente recebe apenas alguns presos de maior relevância. O complexo é considerado presídio de segurança máxima em Assunção.
O Ministério Público do Paraguai confirmou que pediu a prisão de Ronaldinho Gaúcho e do irmão por uso de documento público de conteúdo falso. Os dois se preparavam a voltar para o Brasil — o próprio juiz que ouviu os brasileiros havia informado que eles tinham livre circulação para retornar.
Inicialmente, o MP paraguaio havia decidido não acusar formalmente os brasileiros por considerar que ambos “reconheceram o erro”. Porém, o juiz Mirko Valinotti rejeitou a recomendação dos promotores e ordenou que o caso dos dois irmãos continuasse sob investigação das autoridades paraguaias.
Caso Ronaldinho
Ronaldinho Gaúcho e Assis são investigados pelas autoridades do Paraguai desde quarta-feira (4) por entrarem no país com passaportes e carteiras de identidade paraguaias adulteradas. Os dois confirmaram que receberam os documentos, mas o MP local entendeu que ambos “foram enganados em sua boa fé”.
Um empresário brasileiro identificado como Wilmondes Sousa Lira foi preso acusado de ter fornecido os documentos a Ronaldinho e ao irmão. Além dele, as titulares dos passaportes originais — as paraguaias María Isabel Galloso e Esperanza Apolonia Caballero — também foram detidas.
(G1)