O Botafogo, que levantou a taça do Brasileirão Betano neste domingo (8), dominou a Seleção do Campeonato. Entre os 11 titulares votados por treinador e capitães dos 20 times participantes e por jornalistas de todo o Brasil, o Glorioso conta com cinco atletas: o goleiro John, os zagueiros Alexander Barboza e Bastos, o volante Marlon Freitas e o atacante Luiz Henrique. Para comandar esta equipe, o escolhido foi Artur Jorge, técnico campeão pelo clube carioca.
Estes e muitos outros jogadores, além do trabalho de dirigentes e comissão técnica, conduziram o Botafogo rumo ao título da competição. Foi a terceira conquista do Campeonato Brasileiro da agremiação de General Severiano, vencedora em 1968 e 1995.
O restante da escalação ideal do certame foi composta pelo lateral-direito Wesley, do Flamengo, e pelo lateral-esquerdo Bernabei, do Internacional. Gerson, do Flamengo, foi indicado como volante. Rodrigo Garro, do Corinthians, e Alan Patrick, do Internacional, estão como meias, enquanto Estêvão, do Palmeiras, foi apontado como Melhor Atacante.
O camisa 7 botafoguense, Luiz Henrique, faturou não apenas o troféu de Melhor Atacante, mas também o de Craque do campeonato e comemorou muito a premiação
“Estou muito feliz, contente, foi uma temporada muito dura pra mim, não só pra mim, mas para jogadores e torcida, mas a gente não desistiu, muitos desacreditaram o Botafogo, mas a torcida sempre nos apoiou. Estou muito orgulhoso de tudo que está acontecendo. Como eu falei, quero agradecer muito à minha noiva, que esteve comigo no momento difícil que eu passei, à minha família, aos meus companheiros, os caras que trabalham comigo fora de campo. Só agradecer, estou muito feliz e agora é desfrutar.”
Em sua primeira temporada pelo Botafogo, Artur Jorge alçou o Glorioso a campeão brasileiro e da Libertadores. Ele enalteceu o nível do futebol brasileiro e destacou a boa relação e recepção que teve no ano.
“O campeonato em si surpreendeu de forma positiva. Acompanhávamos o futebol brasileiro, víamos o que era a realidade do futebol, mas não com esta intensidade e com o dia a dia. Surpreendeu tendo em conta o que é a competitividade. Eu adoro competir e uma das coisas que mais prazer me deu aqui neste campeonato foi competir numa exigência sempre muito alta. Qualquer jogo era de uma dificuldade alta.”
“Foi sempre muito difícil e o que vimos nessa realidade é equipes boas, de bons jogadores e de bons técnicos. Tive o gosto de conhecer excelentes treinadores, tive o gosto de conversar com eles também. Fui muito bem recebido por todos eles e de uma forma muito cordial, muito séria. O trabalho que fizemos foi, de fato, a estrela que nos guiou para conquistar estes dois grandes troféus.”
Responsável por erguer a tão sonhada taça, o capitão Marlon Freitas foi escolhido como o Melhor Volante, ao lado de Gerson, do Flamengo, e creditou o grande desempenho na competição aos seus companheiros e à sua família.
“Eu me tornei um dos capitães da equipe, olha como Deus faz as coisas. Acredito que tinha que ser assim, estava preparado para mim, estava preparado para esse grupo. Então, assim, quero agradecer muito a minha família, a esse grupo, esse grupo merece muito. A gente trabalhou muito no dia a dia. E esse prêmio, acho que sem minha família e sem esse grupo não seria possível.”
Paredão botafoguense, John teve suas grandes atuações reconhecidas, em função de ter vencido o prêmio de Melhor Goleiro do Brasileirão Betano.
“É agradecer a Deus, a esse grupo maravilhoso, que trabalhou o ano todo, lutamos demais e estamos coroando com o título de hoje. Fiquei muito feliz de ser eleito o Melhor Goleiro do campeonato, num ano em que eu batalhei bastante. Só tenho que agradecer a Deus por tudo que venho vivendo.”
O Botafogo somou 79 pontos no Brasileirão, com uma campanha de 23 vitórias, dez empates e cinco derrotas. Teve o terceiro melhor ataque (59 gols), mas a defesa é um dos pontos altos do time. Foi o time menos vazado – sofreu apenas 29 tentos nas 38 rodadas. O desempenho pode ser creditado à dupla de zaga da Seleção do campeonato e do Glorioso: Alexander Barboza e Bastos.
“A gente sonhou com isso. Falei com o treinador, entramos para a história do Botafogo. Nos livros, com os anos, a gente vai saber, vão lembrar de nós. A gente brigou e lutou, pouca gente acreditou, mas nosso sonho foi possível, foi mais forte”, disse Alexander Barboza.
“É um motivo de muito orgulho. Isso mostra que o trabalho supera tudo e temos um grupo muito trabalhador. Não há palavras para poder descrever, é o que o (Alexander) Barboza disse: entramos para a história do clube. Isso foi possível porque a gente trabalhou muito desde o início da temporada e estamos felizes por isso”, contou Bastos.
(CBF)
Foto: Rafael Ribeiro/CBF
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