Ao defender os programas sociais implementados em seu governo, Ibaneis Rocha, do MDB, disse, durante entrevista nesta segunda-feira (15), que o GDF estuda ampliar a quantidade de famílias assistidas pelo programa Cartão Prato Cheio. A meta do governo é passar de 60 mil para 80 mil famílias.
Ibaneis lembrou como eram as políticas de desenvolvimento social de seu antecessor, Rodrigo Rollemberg, do PSB.
“No DF eram distribuídas seis mil cestas básicas por mês no governo que nos antecedeu. Hoje, só no Cartão Prato Cheio, são 60 mil pessoas e estudamos aumentar para 80 mil pessoas. São R$ 250 distribuídos por mês, com a família podendo comprar o pão e o leite onde quiser. São R$ 250 que correspondem a três cestas básicas por família. Quem fala da assistência social no DF não está vendo o que está sendo feito”, criticou Ibaneis Rocha.
Além de anunciar o aumento da capacidade de atendimento do Cartão Prato Cheio, o governador também se comprometeu em trabalhar pela redução das filas no atendimento.
Para isso, ele listou algumas ações que estão em andamento, como a contratação de mil servidores na área social e a ampliação da carga horária de 30 horas para 40 horas, além da abertura de novas unidades dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras).
Investindo no social
“Quando assumimos, o governo passado investiu em torno de R$ 1 bilhão na área social. Nós já investimos R$ 2 bilhões”, acrescentou Ibaneis Rocha.
Implantado em maio de 2020, no auge da pandemia, o Cartão Prato Cheio virou lei em dezembro de 2021. Cada família participante recebe R$ 250 por mês e o benefício pode ser concedido mais de uma vez para a mesma família. A duração do benefício começou com 3 meses, depois 6 e chegou a 9 meses a partir de maio de 2022. Entre maio de 2020 e junho de 2022, mais de 140 mil famílias foram atendidas, levando alimento para 560 mil pessoas. O investimento foi superior a R$ 234 milhões no período.
Ibaneis ainda citou outros programas, como o Cartão Gás, distribuído a mais de 70 mil famílias por mês, e o Cartão Creche, que permitiu a criação de 15 mil vagas no DF, para defender a maior rede social do país, reconhecida pelo Ministério da Cidadania.
Além disso, Ibaneis falou sobre os programas de qualificação profissional, como o Qualifica DF, que ofertou 50 cursos a 12 mil pessoas, e o RenovaDF, que capacitou mais de 7 mil pessoas e recuperou mais de 600 equipamentos públicos no DF, tendo como consequência a absorção de 3 mil profissionais no setor da construção civil.
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