Tem início, nesta quarta-feira (5), a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad). Serão coletadas informações sobre os moradores de todas as 33 regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal, a fim de subsidiar e orientar de forma qualificada o planejamento governamental.
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Nesta edição do estudo tem novidades. Além das questões tradicionais, entre as perguntas do questionário há algumas voltadas aos animais domésticos e segurança alimentar. Também será entregue um questionário facultativo para cada indivíduo da família sobre questões de gênero.
Realizada a cada dois anos, a Pdad é efetuada por amostra de domicílios urbanos – selecionados mediante critérios de probabilidade. No entanto, ela avança por cada uma das 33 RAs da capital federal, e sua frequência bianual possibilita um acompanhamento da evolução das condições de vida dos brasilienses.
Para o secretário de Economia, André Clemente, as políticas públicas necessárias para atender a população devem ter base em evidências. “O Estado, para atender a população, precisa definir suas políticas públicas; e, para que surtam efeitos e atinjam seu objetivo, essas políticas precisam de base científica, base técnica e muita articulação e engajamento para viabilizar as entregas”, destaca.
“A Pdad, como as outras pesquisas da Codeplan, como Pmad [Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios] e PED [Pesquisa de Emprego e Desemprego], nos ajuda a obter os dados necessários para subsidiar o GDF na estruturação de políticas públicas”, resume o presidente da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), Jean Lima. “São pesquisas baseadas em evidências, permitindo delinear melhor os cenários e construir políticas mais eficazes”, completa.
“É importante que a população receba os pesquisadores”, José Humberto Pires, secretário de Governo
A fim de oferecer um diagnóstico detalhado da situação atual do DF, os pesquisadores da Pdad 2021, devidamente identificados com crachá, visitarão cerca de 35 mil domicílios na capital federal.
Etapas
A pesquisa será feita em quatro fases, sendo a primeira, que consiste no planejamento, realizada em 11 meses. Já a segunda fase, de coleta/aplicação dos questionários, demanda cinco meses enquanto a terceira – organização de dados e análises de consistência – levará três meses. A última fase, prevista para dezembro de 2021, consiste na divulgação dos dados amostrais.
Os questionários são sobre domicílios e moradores e ambos divididos em blocos. Os blocos B, C e D são compostos por perguntas de cunho domiciliar e segurança alimentar. Já os blocos E, F, G, H, I e J são de especificidades dos moradores, como saúde individual, educação, trabalho, entre outros indicativos.
O secretário de Governo, José Humberto Pires, reforça: “É importante que a população receba os pesquisadores. Não há nenhum risco, uma vez que eles não entram nos domicílios e também não solicitam dados pessoais, como bancários ou CPF”.
(Agência Brasília)
Foto/Arte: Divulgação/Codeplan