• 28 de setembro de 2025

Drones reforçam atuação do Corpo de Bombeiros do DF em salvamentos e combate a incêndios

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) reforçou suas operações de combate a incêndios florestais, busca e salvamento e monitoramento de áreas de risco com o uso de 11 drones. A tecnologia, considerada estratégica para a corporação, garante mais eficiência, precisão e segurança nas ações. A gestão dos equipamentos, chamados tecnicamente de aeronaves remotamente pilotadas, é de responsabilidade do 3º Esquadrão de Aviação Operacional (3º ESAV), criado em 2024.

Tecnologia no combate às chamas

O primeiro drone adquirido pelo CBMDF foi o Mavic 2, apelidado de Zangão 01, há dez anos. Desde então, a corporação expandiu a frota, capacitou cerca de 300 militares e incorporou novos modelos. Atualmente, estão em operação cinco drones Mavic 2, reconhecidos pelo zoom de longo alcance, e seis drones Mavic 3T, equipados com câmera termográfica, ideais para identificar focos de incêndio, vítimas em áreas de mata e obstáculos.

Segundo o tenente Rony Junio Rodrigues da Costa, responsável pela coordenação do uso dos equipamentos, os drones aumentam a assertividade no combate ao fogo e nas operações de salvamento. “Com o Mavic 3T conseguimos definir prioridades no enfrentamento das chamas. Já o Mavic 2, mesmo mais antigo, ainda é muito útil para investigações a longas distâncias”, explica.

Novos drones devem ser incorporados em breve, por meio de doações da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) e da Receita Federal, além da aquisição com recursos próprios do CBMDF.

Operações integradas e redução de riscos

Os drones são utilizados por grupamentos especializados, como o GBS (Busca e Salvamento), GPRAM (Proteção Ambiental), GPCIV (Proteção Civil) e GPCIU (Prevenção e Combate a Incêndio Urbano). Durante a Operação Verde Vivo, realizada entre abril e novembro, pelo menos três aeronaves auxiliam nas missões.

Com o monitoramento aéreo, é possível prever a propagação do fogo, reduzir a exposição direta dos bombeiros às chamas e dar respostas mais rápidas às ocorrências. “O maior ganho é o monitoramento em tempo real, que permite antecipar mudanças no comportamento do incêndio e garantir mais eficiência ao combate”, reforça o tenente Costa.

Em 2024, a Operação Verde Vivo registrou 9.005 ocorrências de queimadas, atingindo 22.250 hectares. Neste ano, até agosto, já foram contabilizados 4.848 incêndios florestais, que afetaram quase 8.800 hectares.

Capacitação de bombeiros para uso dos drones

Para operar os drones, os militares passam por cursos que incluem noções de navegação, legislação e normas de segurança. O CBMDF oferece três cursos por ano, com duração de três semanas — duas online e uma presencial. Oficinas também são disponibilizadas para órgãos externos.

O cabo Henrique Senna, que concluiu a formação em 2024, destaca os benefícios da tecnologia no combate às queimadas. “Com o drone, conseguimos ter uma visão aérea do incêndio, identificar casas em risco e agir de forma mais rápida e assertiva”, afirma.

Já o subtenente Ricardo Cruz lembra que os equipamentos também são usados em grandes eventos, monitoramento de vias e busca por pessoas desaparecidas. “A visão ampliada ajuda a localizar vítimas em áreas de mata e a orientar melhor as equipes em campo”, completa.

Com informações da Agência Brasília

Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília


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