A partir de 21 de outubro os moradores de Vicente Pires poderão contar com a coleta seletiva na porta de casa. Além dessa novidade, o serviço também volta a funcionar em Taguatinga, Águas Claras e parte da Estrutural/SCIA.
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Outras localidades como Vila do IAPI e Setor Habitacional Bernardo Sayão também entram no circuito da coleta seletiva. A área de atuação onde o serviço acontecia parcialmente também foi ampliada nas regiões do Guará II, Asas Norte e Sul, Cruzeiro Novo, Lago Norte, Sobradinho II, Sudoeste e Octogonal.
A coleta seletiva já está presente em 27 regiões administrativas e a meta do SLU é prestar o serviço em todas as 33 regiões. Para isso, ainda falta atender Arniqueira, SIA, Jardim Botânico, Fercal, Planaltina e Por do Sol/Sol Nascente.
Todo o material que os caminhões da coleta seletiva recolhem nas ruas do DF é encaminhado para cooperativas de catadores que atuam dentro dos galpões de triagem do SLU, que voltaram a trabalhar depois da interrupção de quatro meses provocada pela Covid-19. A volta ao trabalho veio acompanhada de uma série de medidas de segurança, como distanciamento, uso de máscaras e álcool gel e quarentena dos resíduos por 48 horas. A Secretaria de Saúde, responsável pela definição das medidas preventivas, recentemente dispensou as cooperativas dessa última medida.
“Como as cooperativas não precisam mais fazer a quarentena da coleta para começar a triagem, os catadores contam com mais espaço e mais tempo para executar o serviço. Dessa forma, o SLU retorna com a coleta seletiva nas demais regiões que haviam sido suspensas desde março”, explicou a gestora de Instalação de Recuperação de Resíduos do SLU, Bruna Araújo.
Ao todo, são 18 cooperativas com contrato de triagem com o SLU. Dessas, dez atuam dentro dos galpões gerenciados pelo órgão. São elas: Associação Ambiente, Coorace, Coortrap, Recicla Brasília, Construir, Coopernoes, Cooperdife, Cooperlimpo, Plasferro e Coopere.
“Já estávamos esperando esse retorno. Claro que, com mais regiões atendidas, vamos ter mais material, mas ainda precisa melhorar muito. Tem coleta que chega só rejeito, por isso pedimos mais apoio da população”, disse a presidente da cooperativa Coorace, Lúcia Fernandes.
Para melhorar a qualidade do material reciclável separado pela população, o SLU lançou há três semanas a campanha educativa Cartão Verde, na qual os garis adesivam os contêineres e lixeiras de acordo com a qualidade do material, utilizando cartões verdes, para quem está fazendo tudo certo, amarelo, para quem ainda precisa melhorar e vermelho para os que estão misturando o material reciclável com orgânicos e rejeitos. Foram aplicados mais de 700 cartões nas três regiões piloto (Noroeste, Gama e Ceilândia). A campanha continua na próxima semana no Sudoeste, Octogonal, Recanto das Emas e em outra região de Ceilândia.
Além da contratação do serviço de triagem, o SLU também tem contrato com 11 cooperativas que prestam serviço de coleta seletiva porta a porta nas cidades de Samambaia, Paranoá, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Cruzeiro Velho, Santa Maria, Lago Norte, Varjão, São Sebastião e Riacho Fundo I e II, Lago Sul e Sobradinho I. Essas cooperativas atuam em galpões próprios fazendo a triagem das suas coletas.
Mais abrangência
Mesmo avançando gradualmente com a prestação de serviço de coleta seletiva porta a porta, o SLU investiu na coleta ponto a ponto através do Papa Reciclável. O Papa Reciclável é um equipamento com capacidade para receber até 2,5 metros cúbicos (2,5 mil litros) de material reciclável como papel, papelão, metal, plástico e embalagem longa vida.
O SLU já instalou 104 unidades no DF, com o objetivo de atender a população que quer participar da coleta seletiva e ainda não conta com esse serviço. A meta é instalar mais 140 até janeiro do ano que vem.
Serviço:
Localização dos papa-recicláveis
(Agência Brasília)