O governador do DF, Ibaneis Rocha determinou nesta quarta-feira (29) a reativação do “fumacê”, método reconhecidamente eficaz de combate ao mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, e desde sábado (25) montou tendas de hidratação em algumas regiões administrativas do DF para atender pacientes com suspeitas de estarem com a doenças.
De acordo com o último balanço divulgado pela Secretaria de Saúde do DF, até o momento, 21 pessoas morreram vítimas da dengue e quase 22 mil estão com a doença.
As atividades do serviço de “fumacê” estavam suspensas desde quando o galpão da empresa que prepara o produto para a realização do serviço de pulverização do inseticida que mata o mosquito. O GDF se movimentou rapidamente para atender as exigências do Ministério Público do Trabalho (MPT), porém a procuradora Renata Coelho ainda não liberou o retorno da circulação do carro com o aparelho que joga a fumaça no ar com o produto.
Ibaneis concedeu entrevista ao portal Metrópoles e disse que a burocracia exigida pela procuradora estava pondo em risco a vida da população brasiliense. “Não dá para esperar a burocracia do MPT, e tenho minhas fundadas dúvidas quanto à competência deles para tratar o assunto”, afirmou Ibaneis Rocha. Depois, o governador se manifestou nas redes sociais e falou que se for para sofrer as consequências que seja o governo e não a população.
Paralelo a disputa com o MPT, o GDF montou uma “estrutura de guerra” para poder atender os pacientes com suspeitas de estar com Dengue. As tendas de hidratação foram erguidas, no Varjão, Candangolândia, Itapoã, Planaltina, Estrutural e Sobradinho II. Posteriormente, outras três foram abertas: uma em Samambaia e outras duas nas unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia e em São Sebastião. A tenda da Candagolândia foi transferida para o Guará.
Desde que começaram a funcionar, até a última terça-feira, dia 28, as equipes que trabalham nas tendas atenderam 2.569 pessoas. Destas, 1.620 estavam com suspeita de dengue. Um total de 395 receberam hidratação ou medicação e 32 foram removidas para hospitais.
Nos locais, escolhidos estrategicamente, de acordo com a incidência de casos de dengue, a assistência está sendo prestada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, que dão rápida resposta ao cidadão que busca atendimento. Nesses centros são oferecidas as hidratações oral e venosa, e o diagnóstico clínico, que é soberano.
Com informações do Portal Metrópoles e Agência Brasília